O Governo do Amazonas busca parceria junto ao Banco Mundial para acesso a recursos a serem destinados para melhorias nas áreas fiscal, de saúde e de meio ambiente. O governador Wilson Lima esteve com a equipe técnica da instituição, ontem, quarta-feira (25), durante a fase de trabalhos em grupo, na sede da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).
Participaram do encontro o controlador-geral do Estado, Alessandro Moreira, e o titular da Sefaz, Alex Del Giglio. A ação é uma iniciativa do governador do Amazonas para ampliar a captação de recursos para promoção do desenvolvimento sustentável, com aproveitamento das riquezas naturais e a conservação ambiental.
“Vim aqui agradecer a equipe do Banco Mundial pelas tratativas junto à nossa equipe, para que possamos avançar e mostrar o que estamos fazendo no estado. Temos o comprometimento com o viés ambiental e com o cidadão do Amazonas. Não tem como a gente preservar sem olhar para o cidadão e sem disponibilizar os serviços essenciais”, destacou Wilson Lima.
Após reunião de início das tratativas, conduzida pelo secretário de Fazenda, Alex Del Giglio, a comitiva do banco e os técnicos das secretarias de Fazenda, Saúde (Susam), Planejamento (Seplancti) e Controladoria Geral do Estado (CGE), se dividiram, nesta quarta-feira, em três grupos de trabalho, para discutir cada um dos três focos do projeto.
“O objetivo do financiamento é aprimorar as políticas públicas, sobretudo nessas três áreas: fiscal, buscando o equilíbrio das contas; saúde, melhorando a qualidade do gasto; e meio ambiente e agricultura, buscando a sustentabilidade ambiental”, declarou Alex Del Giglio.
*Recursos -* De acordo com o coordenador do projeto de financiamento e do programa para o desenvolvimento sustentável e infraestrutura do Banco Mundial, Renato Nardello, o aporte, deve ser de U$ 250 milhões, o equivalente a pouco mais de R$ 1 bilhão.
“O que estamos fazendo agora é a modelagem do impacto fiscal da política, do resultado esperado em termos de orçamento e as políticas que devemos apoiar nas áreas de meio ambiente e saúde”, disse ele, sobre o andamento do projeto, que deve ser concluído até janeiro de 2020.
À frente do grupo de trabalho que irá atuar na área de equilíbrio fiscal, o controlador-geral do Estado, Alessandro Moreira, destacou a parceria com o Banco Mundial no sentido de fornecer subsídios para soluções já vistas em outros lugares do mundo.
“O banco (Mundial) é um grande parceiro nosso. Eles não trazem só recursos, mas ideias, projetos, atua em todo o mundo, então sempre traz soluções inovadoras. É muito importante atuar junto a especialistas que convivem com diversas realidades, países diferentes, natureza diferentes, mas que têm muitas similaridades conosco”, ressaltou o controlador.