Um dos momentos mais aguardados na virada do ano, sem dúvida, é a queima de fogos, mas o que muitas pessoas não sabem é que, apesar de embelezarem o céu na noite do réveillon, os fogos de artifício causam danos, muitas das vezes irreversíveis, principalmente para a fauna e os animais domésticos.
Por isso, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) reforça a conscientização para os cuidados com a utilização de queimas de fogos de artifício, de estampidos e também de quaisquer artefatos pirotécnicos barulhentos. O intuito é prevenir os animais dos incômodos decorrentes da soltura de fogos capazes de causar a mortalidade da fauna silvestre.
O gerente de Fauna do Ipaam, Marcelo Garcia, explicou que o ruído dos estouros desses explosivos causa desconfortos na vida selvagem, capazes de ocasionar transtornos irreversíveis, como problemas neurológicos e cardíacos, podendo até provocar a morte de muitas espécies de animais.
“Como os shows pirotécnicos acontecem à noite, a resposta comportamental dos animais é de pânico assustador. Os efeitos negativos desses rojões para a vida animal são extremamente perigosos, principalmente para as aves, mais propícias a sofrerem algum tipo de acidente, devido ao horário programático de repouso coincidir com o horário da queima dos fogos”, disse Garcia.
Ainda de acordo com o gerente, o intenso uso de fogos de artifício pode provocar fuga de fauna silvestre para residências, um fator de risco para animais domésticos e seres humanos, além de ser um potencial causador de estresse, convulsões, desmaios ou morte súbita em animais domésticos.
Com a grande extensão territorial e biodiversidade da cidade de Manaus, é muito comum que dentro da área urbana, encontre fauna silvestre abundante e diversa, principalmente onde se encontram fragmentos florestais.
Resgate – Para qualquer solicitação de resgate de animais silvestres, as denúncias podem ser feitas pelas redes socias do Ipaam, como Facebook (@IpaamAm), Instagram (@IpaamAm), Twitter (@IpaamAm1) e também pelo whatsApp (98438-7964).
