Não se discute mais a eleição presidencial que resultou na vitória com resultado eleitoral expressivo, que consagrou, no segundo turno, o nome do candidato Jair Messias Bolsonaro como presidente da República Federativa do Brasil.
Tivemos uma disputa tumultuada, na qual os devotos do presidiário Lula, pretendendo verem o lulopetismo de volta ao poder, fizeram tudo que foi possível para desqualificar o candidato vitorioso, sem sucesso, contudo, diante do resultado da opção de grande parcela do povo brasileiro, pelo nome do candidato Jair Bolsonaro, que saiu vencedor da disputa eleitoral. E pelo respeito à vontade popular, e com a consciência de que o Brasil não é propriedade de nenhum partido político, muito menos dos que o destruíram com corrupção sistêmica, em maior volume, nos governos do PT, podemos pensar que o nosso país começou a caminhar em direção ao encontro com a esperança de sairmos dessa profunda crise que afeta a todos, no plano moral, político, econômico, emocional e social.
Não vejo o presidente eleito, em quem votei, como “salvador da pátria”, em pouco tempo de gestão, até porque o estrago que o lulopetismo produziu em 13 anos no nosso país, não se consertará em menos de vinte anos, trabalhando-se, desde agora, em benefício do interesse público, com uma equipe de governo constituída com pessoas competentes na sua área de atuação, afastando-se o compadrio, o interesse particular dos políticos e a troca de cargos públicos por apoio político; ético-parlamentar, práticas que têm levado à mais desastrosa corrupção de todos os tempos na república federativa do Brasil.
Se o governo Bolsonaro não implantar as medidas urgentes e necessárias, a partir de primeiro de janeiro, quando assumir o governo, para corrigir o tenebroso quadro do déficit das contas públicas, com inflexível responsabilidade fiscal, reduzindo o número aloprado e excessivo de ministérios e empresas públicas, chegando à redução do número de deputados federais, senadores, deputados estaduais e vereadores, não estará praticando conduta administrativa de choque, para responder à esperança dos que lhe deram o voto. São 29 ministérios e 140 empresas públicas, que não são necessários nestas quantidades.
O ministério do trabalho , por exemplo, é dispensável, porque para fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista e registrar a criação de sindicatos, basta uma secretaria, vinculada a outro ministério de aproximação com a matéria trabalhista. E como o ministério do trabalho tem a administração do FAT, poderia ser deslocada essa atribuição a outro órgão do governo. È óbvio que o governo não pode praticar sozinho as medidas de conserto de vícios republicanos que se acumularam no tempo, pela má qualidade dos políticos que os produziram, porque precisará da aprovação de emendas constitucionais e de mudanças na legislação infraconstitucional, do congresso nacional, que, embora renovado em razoável percentual na última eleição, não conhecemos ainda o que pensam os novos deputados e senadores, já que a conduta dos atuais, e lamentavelmente muitos se reelegeram, na sua maioria, não pensam no país, mas apenas nos interesses próprios.
Mas o presidente eleito Bolsonaro chega ao poder, com forte sustentação popular, através do voto, e tem demonstrado intenções patrióticas e corajosas para enfrentar a mentalidade do lulopetismo e dos seus seguidores destrutiva do país, que não vêem a herança horrorosa que deixaram ao povo brasileiro, com 13 milhões de desempregados, a economia em estado de falência, o dinheiro público, as empresas públicas, até os fundos de pensão, que é patrimônio dos servidores, assaltados pela maior organização criminosa do mundo, com alguns criminosas já presos e outros a caminho da prisão.
Já está passando da hora de virarmos essa página triste e nociva ao povo brasileiro, que registra os governos do PT, na história da nossa pátria, e sobretudo, abandonarmos essas bobagens ideológicas de iludirmos o povo ingênuo com esquerda ou direita no governo. O povo não quer saber de uma ou outra coisa, ele quer mesmo é trabalho, para viver com dignidade, escola, saúde, transporte e segurança, que não teve nos governos ditos de esquerda. Aliás, é bom lembrar que não existe mais socialismo no mundo, só em Cuba, na Venezuela e em alguns outros poucos países do submundo da civilização.
É o socialismo do tipo bolivariano que o pt não conseguiu implantar no nosso país. Neste momento da vida nacional, precisamos reduzir a gastança pública, preservar os valores cristãos e morais do povo brasileiro, e tomarmos o rumo do crescimento, buscando melhorar os índices econômicos que influenciam na melhoria da qualidade de vida do povo. Combater a corrupção, administrar com eficiência, estabelecer prioridades corretas e cortar privilégios extorsivos às contas públicas, levará a uma economia de custos que favorece à prestação dos serviços essenciais à população.
Não é possível aplicar só 3,8% do PIB na saúde, o que levou ao fechamento de mais de 41 mil leitos do SUS, nos últimos 10 anos. Estima-se que seis leitos são fechados diariamente. Ainda temos o número alarmante de mais de 100 milhões de brasileiros que não sabem o que é tratamento de esgoto e saneamento, porque nunca viram na sua rua ou bairro. A renda per capita no nosso país sempre foi maior do que a média mundial, mas ho je está na posição de menor.
Em matéria de renda, os brasileiros perdem para quem mora nos países Gabão, Iraque, Botswana, Azerbaijão, Tailândia, República Dominicana e Turcomennistão. É uma vergonha, mas esta é a triste realidade dos números. Então, as forças patrióticas devem agir, para apoiarem o novo governo, evitando novo embuste, com o nunca mais esperado retorno do populismo embusteiro do lulopetismo. Só assim, a esperança vence o embuste. (Raimundo Silva é Advogado, Professor, Promotor Público Aposentado, Escritor e Poeta)