O presidente do Conselho Europeo, Donald Tusk, pediu hoje, quarta-feira, toda a verdade sobre o “impactante assassinato” do jornalista saudita Jamal Khashoggi no consulado de seu país em Istambul, independente de quem for o autor.
“O único interesse europeu é revelar todos os detalhes deste caso, sejam que for o autor”, afirmou no Parlamento Europeu em Estrasburgo.
“Foi um crime tão horrível até o mínimo rastro de hipocrisia nos envergonharia”, completou o ex-primeiro-ministro polonês.
Jamal Khashoggi, 59 anos, colunista e colaborar do jornal Washington Post, foi assassinado em 2 de outubro no consulado geral de seu país em Istambul.
Após uma onda de indignação mundial, o governo saudita admitiu no sábado que Khashoggi morreu dentro do consulado após uma briga, versão que gera muito ceticismo. Riad negou qualquer envolvimento do jovem príncipe herdeiro Mohamed Bin Salman.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou na terça-feira que o “assassinato selvagem” foi “planejado” durante vários dias e executado por uma equipe de “15 agentes”.(JB/Terra)