A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) realizaram, nesta quarta-feira (07), uma simulação para aprimorar os procedimentos operacionais de combate a alterações no sistema penitenciário.
Entre os objetivos está a cronometragem do tempo-resposta, tempo de chegada dos reforços nas unidades prisionais, o deslocamento de viaturas do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Amazonas Energia e dos demais envolvidos.
A operação desta quarta-feira simulou uma crise no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), com fogo em uma das celas e reféns.
“O objetivo é avaliar como está sendo a reação das forças de segurança. Neste exercício, estão participando, além das tropas estaduais, a Polícia Rodoviária Federal, atuando na área da BR-174. O trânsito municipal nos deu apoio no deslocamento das carretas que vão ficar lá estacionadas para servir de controle. Corpo de Bombeiros, Samu, todos foram acionados”, pontuou o secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates.
Ele enfatizou, ainda, que os treinamentos obedecem a protocolos internacionais para este tipo de evento, seguidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. “Quanto mais rápido as forças de segurança chegarem ao local, mais rápido poderão preservar e evitar danos a qualquer vítima, e cumprir a lei o mais rápido possível”, destacou Bonates.
Ação integrada – Cerca de 300 servidores participaram da ação, que integrou as diferentes forças do Sistema de Segurança, incluindo Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), além de órgãos parceiros, estaduais, municipais e federais, como a Polícia Rodoviária Federal, Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), entre outros.
O exercício simulado é fundamental para treinar os procedimentos e dar uma resposta célere a possíveis crises. “O Amazonas dá hoje um passo importantíssimo, técnico. O treinamento visa identificar possíveis falhas que a gente possa corrigir em fatos reais que poderiam ser, por exemplo, uma rebelião ou mesmo uma tentativa de invasão do presídio. Nós estamos aqui, hoje, validando esses protocolos internacionais, validando tempo de resposta para que, em caso de uma situação real, o estado do Amazonas esteja totalmente preparado para dar uma resposta qualificada ao crime”, observou o secretário de Administração Penitenciário, Vinícius Almeida.
Procedimento – Na ação simulada, o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) é acionado e uma série de procedimentos são adotados para mobilizar policiais, bombeiros, agentes de trânsito, aeronaves do Departamento integrado de Operações Aéreas (Dioa), além de integrar a cadeia de comando para ações coordenadas.
A partir das primeiras informações, é iniciado um gabinete de gestão de crise para integrar a cadeia de comando das ações coordenadas a partir do CICC, com representantes das diferentes instituições.
Fotos: Arthur Castro/Secom