O governador Wilson Lima acompanhou, nas primeiras horas desta quarta-feira (13/01), a chegada da primeira remessa de isotanques de oxigênio, na Base Aérea de Manaus, para abastecer a rede estadual de saúde. Os insumos estão sendo transportados, ao longo da semana, pela Força Área Brasileira (FAB),
da cidade de Guarulhos (SP) para a capital, e devem totalizar 22 mil metros cúbicos de oxigênio.
“Recebemos hoje uma carga de isotanques para atender essa nossa demanda que aumentou muito nos últimos dias. Nós consumimos na rede pública estadual saúde, uma média de 5 mil metros cúbicos, e só nessa terça-feira, foram consumidos 58 mil metros cúbicos. Então há uma demanda devido ao aumento da oferta de leitos que abrimos nos últimos dois meses”, explicou o governador Wilson Lima.
O Governo do Amazonas também vem adotando outras medidas para abastecer as unidades com oxigênio, como a requisição de oxigênio de um produtor local. Além disso, está trabalhando com o Governo Federal uma solução para aquisição de dez miniusinas de oxigênio, que irão dar mais autonomia aos hospitais.
“Estamos trabalhando com o Governo Federal as estruturas para montagem de miniusinas de oxigênio. Elas devem ser montadas num prazo de uma semana, e vão suprir a necessidade de algumas unidades de saúde, com isso elas abrirão espaços para que não tenhamos problemas nas outras unidades e a empresa consiga fornecer tanto na capital quanto no interior”, destacou o governador.
O Governo do Amazonas recebeu, na terça-feira (12/01), uma carga com 200 cilindros de oxigênio. Ainda nesta semana serão enviados mais 300 cilindros. Esses 500 cilindros equivalem a 5 mil metros cúbicos. No total, somando o oxigênio transportado em isotanques e cilindros, o Amazonas está recebendo 27 mil metros cúbicos do produto para abastecer a rede estadual de saúde.
Na segunda-feira (11/01), uma remessa de 50 mil metros cúbicos desembarcou na capital amazonense por via fluvial vinda de Belém.
Demanda – Na semana passada, a empresa que fornece oxigênio para o Estado informou que o consumo de oxigênio quintuplicou e que estava operando no limite da sua capacidade. O aumento desse consumo é resultado da ampliação de leitos promovida pelo Governo do Estado para atender pacientes acometidos de Covid-19. A rede de saúde teve um aumento de 155% no número total de leitos, saindo de 457 para 1.166.