A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) já havia autorizado, até a manhã de ontem, segunda-feira (11), o pagamento de mais de 78% da competência de 2018, acordada com as empresas de recursos humanos que atuam nas unidades de saúde, valor que corresponde a R$ 72,6 milhões de R$ 93 milhões previstos, segundo informação repassada durante a reunião do vice-governador e secretário estadual de saúde, defensor Carlos Almeida e equipe, com os gestores das unidades de saúde da capital, na sede da Susam.
A reunião foi para estreitar a comunicação entre a pasta e as unidades, já que estas que possuem o contato direto com a população. “Vocês estão enfrentando os problemas lá na ponta e têm condição mais acertada de nos trazer as dificuldades que as unidades têm enfrentado na rotina”, declarou Almeida, pedindo mais agilidade na comunicação sobre as situações nas unidades.
O valor autorizado para pagamento ultrapassou os R$ 65,7 milhões, equivalente a 70% de uma competência de 2018, anunciados pelo governo em janeiro. Com a entrada da receita de fevereiro, foi possível disponibilizar os outros 30% restantes, o que totaliza R$ 93 milhões liberados para os pagamentos, que estão sendo feitos conforme as empresas vão se tornando aptas para receber.
“Os pagamentos que ainda restam são por questões burocráticas internas, além de ausências de documentações e não pela falta de financeiro”, esclareceu o secretário.
O governo, também, está num esforço conjunto com a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para prover o pagamento regular dos meses correntes, evitando novos acúmulos de dívida, como ocorreu no passado. Diante das dificuldades orçamentárias, por conta da baixa arrecadação, comum nos primeiros meses do ano, está se buscando fontes alternativas para fazer frente às despesas correntes, a exemplo do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI), que depende de autorização da Aleam, além de verbas de contingenciamento de outras áreas. Para quitar a dívida de mais de R$ 1,1 bilhão, que recebeu das gestões passadas, o governo disse que vai buscar operações de crédito bancários.