Dois caminhões com cerca de 135 metros cúbicos de madeira ilegal foram apreendidos, na manhã desta quarta-feira (28/04), durante a Operação Integrada “Tamoiotatá”, do Governo do Estado. A ação desencadeada pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e pela Polícia Militar, por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb), ocorreu em Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus). Mais de R$ 40 mil em multas foram aplicadas.
A equipe recebeu uma denúncia de que veículos trafegavam pela BR-230 e por ruas estreitas da cidade, na tentativa de não chamar atenção da equipe de fiscalização. Ao tentar fazer uma curva, um dos caminhões colidiu em uma calçada. O Ipaam aplicou duas multas, que somam o valor de R$ 40.532 mil.
De acordo com o agente de fiscalização do Ipaam, Isaías Pereira, o motorista não portava o Documento de Origem Florestal (DOF), que é necessário para circulação de matéria-prima de origem florestal. “Ao ser questionado, o condutor de um dos veículos relatou que eles não portavam o DOF. Dessa forma, começamos a fazer os procedimentos e vamos apreender os caminhões e a madeira”, explicou.
O sargento do Batalhão Ambiental, Dirlei Alfaia, informou que os dois motoristas foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil do município. “Viemos dar o apoio para os agentes do Ipaam, sobre essas duas carretas que estavam circulando na cidade. Os condutores foram deslocados até o DIP aqui do município para os procedimentos cabíveis”, disse.
O Batalhão da Polícia Militar e o Ipaam alertam que ter em depósito, transportar ou guardar madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento, outorgada pela autoridade competente, configura crime ambiental, sujeitando seu autor às penalidades previstas na lei.
Operação Tamoiotatá – Por meio da “Tamoiotatá”, as equipes de fiscalização, coordenadas pelo Ipaam, estão em campo desde 1º de abril. A proposta é atuar previamente contra o desmatamento, para diminuir a quantidade de áreas prontas para a queima no período de estiagem, no segundo semestre do ano. A área prioritária de atuação tem sido o Sul do Amazonas, que concentra a maior quantidade de crimes ambientais do gênero.
Além do Batalhão Ambiental e do Ipaam, a ação interinstitucional do Governo do Amazonas conta com a atuação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), bem como da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil do Amazonas.