Na sexta-feira (22), ontem, mulheres empreendedoras em Itacoatiara, foram cadastradas no Programa Crédito Solidário, no posto do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), numa iniciativa do Governo do Amazonas, por meio da parceria entre Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejusc), Fundo de Promoção Social (FPS) e Agência de Fomento do Amazonas (Afeam) faz parte da programação do mês das mulheres.
Segundo a titular da Sejusc, Caroline Braz, serão contempladas mulheres que precisam de investimento para produção rural. Ela destaca que a ação da Sejusc tem o objetivo de ampliar oportunidades para mulheres no interior do Estado. “Junto com a FPS e Afeam, serão disponibilizados 20 financiamentos e o cadastro acontecerá das 8h às 12h”, adianta a secretária. “O atendimento será exclusivo para mulheres”.
Para se cadastrar é necessário apresentar carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e não ter pendência com instituição financeira.
Parcerias – A secretária executiva da FPS, Kathelen Santos, destaca que o intuito do Fundo é expandir o financiamento para atingir as regiões antes não alcançadas pelo programa, como a área metropolitana de Itacoatiara.
“Dessa forma, as ações do Governo do Estado se concretizam, levando a oportunidade para as mulheres que buscam autonomia econômica”, ressalta Kathelen.
Conforme o representante da Afeam, Marcos Vinicius Castro, o programa disponibiliza crédito individual de cunho social e os recursos são do Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social do Estado do Amazonas (FMPES).
“O programa Crédito Solidário é uma excelente oportunidade para famílias conquistarem seu espaço e terem suas rendas de maneira digna. A Afeam está de portas abertas para quem sonha em empreender e contribuir para o desenvolvimento da economia do nosso Estado, tanto na capital quanto no interior”, afirma Marcos.
Perspectiva – Para a Tânia Chantel, coordenadora do Movimento de Mulheres Camponesas, o Crédito Solidário será um investimento coletivo, a fim de fortalecer os trabalhos realizados e promover mostras produtivas.
“Nós traçamos uma linha para que o crédito seja o fomento de cinco grupos, que trabalham com produção de hortaliças, sementes, doces de polpa de frutas, além de criação de galinhas e corte e costura”, explica a coordenadora. “Eles vão se unir e fazer o investimento pelo bem comum”.