O papa Francisco recebeu alta do hospital na manhã deste sábado (1º), e já está no Vaticano. O pontífice estava internado desde quarta-feira (29) em um hospital em Roma, depois de ser diagnosticado com bronquite infecciosa.
Ao ter alta, ele brincou: “Ainda estou vivo”.
Mais tarde, pelo Twitter, voltou a se pronunciar sobre a internação.
“Agradeço a todos pela proximidade e oração. Confio a Maria os doentes, sobretudo as crianças, como aquelas que encontrei na ala de oncologia do Gemelli. Rezemos por quem sofre a perda dos seus caros e por quem trabalha no hospital, é necessário heroísmo. Eu os admiro”, escreveu.
A informação foi confirmada pelo Vaticano.
O Vaticano também informou mais cedo neste sábado que o papa iria para casa após a alta do hospital. No domingo (2), ele irá presidir a missa do Domingo de Ramos, que abre as celebrações da Semana Santa – uma das datas mais importantes para o cristianismo – e será realizada na Praça São Pedro.
Francisco foi acompanhado por uma equipe médica nos últimos dias, que resolveu dar alta ao papa após avaliar exames feitos na sexta-feira (31). Ele chegou a comer pizza com os médicos na noite de quinta-feira (30), também segundo o Vaticano.
Ainda na sexta, o Vaticano havia divulgado que o papa se sentia melhor e que chegou a batizar um bebê que estava na ala oncológica pediátrica do hospital.
Saúde do papa
Francisco comemorou dez anos de papado em março. Antes de ser internado, na quarta-feira, ele participou da audiência geral, na Praça de São Pedro, onde apareceu sorrindo enquanto cumprimentava fiéis.
Fotógrafos da agência de notícias AFP relataram que, durante o evento, o papa se movimentava com dificuldade e parecia sentir fortes dores.
Francisco, que usa cadeira de rodas desde maio de 2022 devido a dores no joelho direito, passou 10 dias no hospital em julho de 2021 para uma operação de cólon.
O papa explicou mais tarde que a operação o deixou com sequelas e que ele decidiu descartar uma cirurgia no joelho.
Já se sabia que Francisco sofre de uma dor ciática crônica que o obriga a mancar, motivo pelo qual ele teve que renunciar às cerimônias oficiais em algumas ocasiões.(g1)