A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas (FICCO/AM) apreendeu mais de R$ 1,1 milhão em dinheiro durante duas operações distintas realizadas nesta quarta-feira (4), em diferentes zonas de Manaus. As ações ocorreram após denúncias que apontavam movimentações suspeitas envolvendo grandes quantias de dinheiro em espécie na capital.
De acordo com as informações divulgadas pela FICCO/AM, na primeira ocorrência os agentes localizaram R$ 610 mil em dinheiro vivo, sem comprovação de origem legal. O montante foi encontrado durante abordagem a um veículo que levantou suspeitas por apresentar comportamento incompatível com o trajeto realizado. Nenhuma documentação fiscal ou bancária foi apresentada que justificasse o transporte do valor.
Açâo
Na segunda ação, os policiais apreenderam aproximadamente R$ 500 mil em espécie, também sem explicação para a origem do montante. O dinheiro foi encontrado em um imóvel investigado por possíveis atividades de lavagem de capitais. As duas apreensões somam R$ 1.110.000,00 e foram realizadas em continuidade a um trabalho de inteligência voltado ao combate a crimes financeiros e ao tráfico de drogas.
A FICCO/AM destacou que o uso de grandes valores em dinheiro pode ser uma estratégia utilizada para dificultar o rastreamento financeiro e ocultar a procedência dos recursos. Esse tipo de prática é comum em esquemas de lavagem de dinheiro, em que valores obtidos por meios ilícitos são reinseridos na economia com aparência de legalidade.
Dinheiro
O dinheiro apreendido foi encaminhado à sede da FICCO/AM, onde passará por perícia e contagem oficial. Os responsáveis pelos valores serão investigados para verificar possível envolvimento com organizações criminosas que atuam na capital e no interior do estado.
As investigações continuam em sigilo para apurar a origem exata do dinheiro e identificar todos os envolvidos. A FICCO/AM é composta por agentes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, atuando de forma integrada no enfrentamento ao crime organizado. (Portal Marcos Santos/LR Notícias)
