Em operação de fiscalização à embarcações fluviais, equipes da central da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) e de Parintins, município localizado a 369 quilômetros de Manaus, interceptou, na última quarta-feira (07), cargas inconformes de hospedeiros da mosca da carambola e por não possuir documentação fitossanitária, composta por mais de 300 quilos de tangerina, 12.210 toneladas de tomates e 120 quilos de pimenta do cheiro foram rechaçados para o Estado do Pará.
Durante a fiscalização, os agentes da Adaf, observaram que a partida de tomate com procedente da Bahia com trânsito pelo Pará, possuía a Permissão de Trânsito de Vegetal (PTV), mas não apresentava os mecanismos de proteção recomendadas pela Instrução Normativa (IN), n°28 de 20 de julho de 2017, artigo 21, 22 e parágrafo único; Já a partida de tangerina procedente de São Paulo e o cheiro verde proveniente do Pará não possuíam documentação fitossanitária.
A PTV é um documento obrigatório que deve ser apresentado pelos condutores que trafegam com produtos oriundos de outras regiões, em consonância com as legislações específicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Ação- Os fiscais da Adaf realizaram o acompanhamento do transbordo e a liberação da embarcação, com Termo de Fiel Depositário, até o estado do Pará, em Santarém. O ocorrido foi notificado para a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará).
A ação faz parte do trabalho de fiscalização do trânsito interestadual de vegetais e suas partes e a Adaf vem executando suas atividades de defesa vegetal por entender que o ingresso da mosca da carambola é extremamente prejudicial para os produtores rurais do Amazonas e do país, por impedir a exportação de frutos.
A mosca carambola – A praga está associada aos prejuízos que pode causar à produção de frutos hospedeiros, as restrições impostas pelo mercado consumidor, às implicações de medidas de controle e aos impactos econômicos, políticos, sociais e ambientais do aparecimento e disseminação dessa praga.
Atualmente, a mosca da carambola encontra-se no Amapá, Pará e há existência de focos em Roraima. No Amazonas este trabalho está sendo monitorado através dos postos fixos das Barreiras de Vigilância Agropecuária (BVA), em Jundiá (RR), em parceria com agência Roraimense (ADERR) e no município de Parintins com a Adepará.(AM Notícias)