Consideradas problemas de saúde pública, a alergia e a intolerância alimentar são definidas como doença consequente a uma resposta imunológica que ocorre após a ingestão e/ou contato com determinado(s) alimento(s). Aproximadamente 200 a 250 milhões de pessoas no mundo apresentam alergia alimentar, e um décimo da população sofre de alergia a medicamentos.
“No Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 35% da população brasileira possui algum tipo de alergia e esta preocupação deve estar como alerta a todos nós”, defendeu o vereador Professor Gedeão Amorim (MDB), que promoveu na manhã de sexta-feira (18/10), uma audiência pública para discutir o tema intolerância e alergia alimentar no auditório Zany dos Reis, da Câmara Municipal de Manaus (CMM).
De acordo com a delegada do Conselho Regional de Nutrição, Mara Carvalho, em visitas a escolas públicas da capital vê-se que o assunto alergia e intolerância alimentar é ignorado pelas diretoras e funcionárias. “É extremamente importante o tratamento diferenciado à criança que tem alergias e intolerância alimentar, as escolas precisam acatar os laudos”.
Os laudos médicos da pediatra alergista Paola Dalmacio, segundo ela, costumam ser ignorados pelas diretoras das escolas. “Há laudos em que escrevo que se as recomendações não forem seguidas a criança vai morrer, e não é um exagero. Deveria haver uma comissão para acompanhar esses casos dentro das escolas públicas, é urgente”.