A Central de Medicamentos do Estado do Amazonas (Cema), lançou o chamamento público para aquisição emergencial, visando adquirir medicamentos para manter o abastecimento das unidades de Saúde do Estado.
A Cema pretende adquirir 19 medicamentos, totalizando mais de 1,8 milhões de materiais para saúde-farmacológico, entre Pancurônio (Brometo), Rocurônio, Magnésio (Sulfato), Atropina, Flumazenil e outros. Os remédios são utilizados no tratamento de pacientes internados com Covid-19.Segundo o coordenador da Cema, Cláudio Nogueira, o chamamento ocorre de forma preventiva, diante do aumento do consumo dos medicamentos. “No cenário de alta demanda, nós estamos nos antecipando para garantir o abastecimento contínuo das unidades”, pontuou.
As empresas interessadas em participar do chamamento público devem enviar suas propostas até às 16h no horário local (17h no horário de Brasília), desta terça-feira (19/01).
A forma de encaminhamento das propostas será exclusivamente pela internet, por meio do e-mail [email protected]. O edital e seus anexos podem ser acessados no portal de compras do Estado do Amazonas (www.e-compras.am.gov.br).Doações – A Central também tem sido ponto de entrega de doações durante a pandemia, entre medicamentos, insumos descartáveis e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Para fazer doações é necessário agendar a entrega por meio dos telefones (92) 98404-1860, 98126-5746, 9213-5586 ou pelo e-mail [email protected].
O agendamento é necessário para evitar aglomerações e garantir a prioridade de abastecimento dos insumos nas unidades. A lista de necessidades pode ser baixada no site da Secretaria de Estado de Saúde (http://www.saude.am.gov.br/painel/doacovid.php).
Central de Medicamentos – A Cema, unidade de apoio da SES-AM, é responsável por abastecer todas as unidades da rede estadual da capital e interior e, atualmente, trabalha com cerca de 1.300 itens, entre medicamentos e insumos hospitalares.
Com ajustes e reestruturação da rede, em dezembro de 2020, a Central de Medicamentos atingiu a marca de 75% de abastecimento, enquanto em janeiro de 2019, quando começou a gestão, esse índice era de apenas 12%.