O hospital montado pelo 12º Batalhão de Suprimentos, do Exército Brasileiro, pertencente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), no tempo recorde de 24 horas, não é um hospital de campanha, segundo informou o CMA.
Trata-se de uma unidade destinada apenas ao público interno, composto por militares da ativa, inativos, dependentes e servidores civis vinculados. A unidade foi transferida, em aviões cargueiros do Exército, do Rio de Janeiro.
CMA avisa
Em nota, o comando explica que é uma instalação composta por inúmeras barracas e containers, mas um núcleo de apoio de saúde, com uma barraca com 4 (quatro) leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI),
destinados a aumentar a capacidade de terapia intensiva, uma vez que o Hospital Militar de Área de Manaus atingiu ocupação de 100% de seus leitos de UTI. O trabalho de transporte e montagem do hospital, que vai funcionar no Hospital Militar do Amazonas (HMAM), contou com apoio de todas as Organizações Militares Diretamente Subordinadas (OMDS).
Hospitais de campanha
A montagem de hospitais de campanha, uma característica de tempos de guerra, é especialidade das forças militares. Mas tem sido usada, na pandemia de coronavírus no País, por governos estaduais e prefeituras.
O Amazonas teve dois hospitais de campanha, na primeira onda de coronavírus. O primeiro foi instalado numa escola, na Zona Norte, pela Prefeitura de Manaus e o hospital Samel. O segundo, do Governo do Estado, funcionou no hospital Nilton Lins.
O prefeito David Almeida disse que reabriria o hospital Nilton Lins, após a posse, mas ainda está em tratativas com a direção do mesmo. A unidade foi reaberta, com 300 leitos, mas está atendendo apenas a particulares, enquanto aguarda as negociações, que também estão sendo feitas com o Governo do Estado. (Portal Marcos Santos)