Casos de zika, dengue e febre chikungunya no Amazonas apresentaram redução de 36%, 37% e 66%, respectivamente, em 2018, em comparação com o ano de 2017, informação que consta no Boletim Epidemiológico de Monitoramento de Doenças Transmitidas por Aedes aegypti divulgado naa segunda-feira (14) pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Susam).
Segundo o relatório, em 2018 foram registrados 190 casos de febre chikungunya contra 567 no ano anterior. No caso da dengue, enquanto em 2017 foram identificados 7.675 casos, no ano seguinte o número caiu para 4.767 notificações. Já a incidência de zika no ano passado foi de 446 casos, contra 699 do ano anterior.
A diretora-presidente da FVS, Rosemary Costa Pinto, informa que as ações de combate ao mosquito seguem neste início de ano, apesar do número de notificações ainda ser considerado baixo. “Estamos vivenciando a sazonalidade da doença junto com as intensas chuvas. Por isso, é essencial que a população se mantenha em alerta para não acumular água parada em suas residências, principalmente em quintais”, alertou Rosemary.
Casos registrados – De acordo com a FVS, até esta semana, foram registrados apenas 10 casos de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti no Amazonas, todos de dengue. Foram cinco casos em Manaus, quatro em Novo Aripuanã e um em Boca do Acre.
“Durante todo o ano de 2018, os indicadores demonstram a redução no número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, porém, o mosquito ainda continua infestando os quintais das casas e também no ambiente de trabalho”, alerta Rosemary.
A diretora-presidente da FVS reforça que a principal medida de controle do mosquito ainda é a checagem semanal de depósitos nas residências que sirvam de criadouros para propagação do inseto.
Prevenção – Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo mosquito e provocam sintomas parecidos, como febre, manchas vermelhas, dor de cabeça e nas articulações e diarreia. A dengue é considerada a mais grave. No Amazonas, circulam quatro sorotipos diferentes do vírus e as formas mais graves podem levar à morte.