Mais de 400 pescadores artesanais e piscicultores do Amazonas já foram beneficiados com o convênio firmado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), orçado em mais de R$ 719 mil, abrangendo sete municípios do estado, tendo como objetivo atender, até abril deste ano, um total de 800 famílias rurais com os serviços de assistência técnica e extensão pesqueira e aquícola.
O projeto está sendo executado nos municípios de Manaus, Presidente Figueiredo, Manacapuru, Careiro Castanho, Rio Preto da Eva, Autazes e Itacoatiara. O objetivo é o desenvolvimento sustentável da pesca e das comunidades pesqueiras por meio da organização social, manejo sustentável dos recursos naturais para melhoria do pescado e diversificação da produção.
Segundo a diretora-presidente do Idam, a engenheira agrônoma Eda Oliva, o projeto contempla um número significativo de pescadores e piscicultores. Ela afirmou, ainda, que o Amazonas tem uma excelente equipe com experiência e formação na área de pesca e piscicultura, o que contribui para o desenvolvimento econômico e social das regiões contempladas no convênio com o Mapa.
Meta alcançada – De acordo com a gerente de Convênios, Contratos e Acordos de Cooperação Técnica do Idam, Quênia Barros, mais de 50% da meta do projeto já foi alcançada. Os municípios contemplados têm como metas a mobilização de beneficiários, apresentação do projeto, reuniões técnicas, diagnósticos, visitas técnicas, palestras, oficinas, entre outros métodos e serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), objetivando o conhecimento, a necessidade dos beneficiários e as providencias a serem tomadas.
Para o engenheiro de pesca do Idam, Marcel Ribeiro, o convênio vem para somar com as atividades que o Instituto já realiza com relação à extensão rural. “Com os métodos de extensão rural temos orientado os pescadores e piscicultores para que eles se organizem, principalmente com relação às questões ambientais. Dessa forma, temos motivado esses produtores para que continuem produzindo de forma legal, e que este fator venha agregar valor ao seu pescado, à sua propriedade, e melhorar a qualidade de vida dessas famílias”, disse o engenheiro.