As ruas de Manacapuru, distante 67 quilômetros da capital, foram tomadas, na sexta-feira (31), pelos corredores da quinta corrida “Faça Bonito”, em alusão ao Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes comemorado no dia 18 de maio.
A competição, que teve a largada as 17h, em frente à rodoviária do município, foi realizada pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) da Prefeitura de Manacapuru com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).
“Essa corrida é uma ação importante de conscientização. Temos que cuidar das crianças e adolescentes, e a Sejel fica muito honrada de poder contribuiu na realização deste grande momento para a terra das cirandas. Parabéns à Semas pela iniciativa”, falou Caio André Oliveira, titular da Sejel.
Segundo Jackeline Tavares, coordenadora da corrida, foram disponibilizadas mais de 500 inscrições e, surpreendentemente, acabou em uma semana. Ela ressalta que isso reflete o quanto as pessoas estão preocupadas com essa questão.
“Essa corrida tem crescido a cada ano, mas neste 2019, nos surpreendeu, o que mostra que a população de manacapuruense está envolvida no cuidado das crianças e adolescentes” comentou Jackeline.
A aposentada Maria José, 63,que também participou da corrida, sabe o quanto é necessário fazer este tipo de ação que tem o intuito de conscientizar sobre o abuso sexual contra as crianças e adolescentes.
“As crianças e adolescentes são o futuro do país. Precisamos fazer valer o direito delas. A corrida está de parabéns por enfatizar essa campanha que em todo o Brasil enfrenta essa doença do abuso”, destacou ela ao pedir a contribuição de todos. “Pais, acreditem nos filhos. Não deixem passar em branco. Denunciem! O 18 de maio é para reforçar isso”.
18 de maio – A data foi escolhida como dia de mobilização contra a violência sexual porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 8 anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade.