Inaugurada em agosto de 2020, a Base Fluvial Arpão, construída a partir de recursos estaduais, tem sido uma ferramenta importante para o combate ao crime na região do rio Solimões. De janeiro a dezembro de 2021, as ações realizadas por agentes da Base Arpão resultaram na apreensão de 3,8 toneladas de drogas.
A unidade fluvial da SSP-AM atua de forma integrada com a operação Hórus, que faz parte do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia), do Governo Federal, sendo a principal base de repressão ao crime organizado no rio Solimões. Ao todo, apenas com as ações da Base Arpão, o crime organizado teve um prejuízo de R$ 97.133.667,00.
Além da apreensão de entorpecentes, o valor está relacionado a apreensões de combustível, veículos, embarcações, eletrônicos, madeira, além de produtos de caça e pesca, dinheiro, ouro ou pedras preciosas e botijas de gás.
“Já são praticamente R$ 100 milhões de prejuízo aos traficantes. E, esperamos superar essa meta (em 2022). Conseguimos inibir o tráfico, a passagem de entorpecentes. Estamos dando uma sensação de segurança, e isso é o que importa”, disse o tenente-coronel Lima Júnior, coordenador do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras (GGI-F).
De janeiro a dezembro de 2021, os agentes da Base Arpão efetuaram 166 prisões, a maioria relacionada a crimes ambientais, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, além de efetuarem a apreensão de nove adolescentes por atos infracionais análogos aos mesmos delitos.
A Base Arpão tem como objetivo combater o narcotráfico e a pirataria. Por isso, a polícia está presente para tentar coibir a passagem de materiais ilícitos pelos rios do Amazonas.