A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) terá apoio de outras unidades de saúde do Estado para o atendimento de pacientes pré-câncer, objetivo que faz parte da ação de reestruturação da rede de saúde estadual, dentro do programa “Saúde Amazonas”, e que visa otimizar o atendimento aos pacientes da unidade de saúde e diminuir o tempo de espera para o início de tratamentos como o da quimioterapia.
A estratégia foi discutida na manhã desta quarta-feira (30/9), pelo titular da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Marcellus Campêlo, membros da gestão superior da SES-AM, e pelo diretor-presidente da FCecon, Gerson Mourão, na sede da secretaria.
De acordo com o secretário Marcellus Campêlo, a gestão da SES-AM está alinhando a utilização do Hospital Delphina Aziz, do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e da Fundação Hospital Adriano Jorge para a realização desses exames e de outros procedimentos. A ideia, segundo Campêlo, é trabalhar inicialmente os atendimentos relacionados ao serviço de urologia.
“Nós vamos qualificar, com o apoio da FCecon, as nossas unidades para receber os pacientes pré-câncer, identificar esses pacientes, e só enviar realmente à FCecon aqueles que tiverem o laudo positivo. A nossa rede estará trabalhando preventivamente para absorver e desafogar essa demanda na FCecon, além de todo o apoio que a rede precisa dar em relação a trabalharmos em conjunto para média e alta complexidade oncológica”, disse Campêlo.
A utilização de outras unidades de saúde faz parte da estratégia do Governo do Estado para integrar as ações e atendimentos de todas as unidades de saúde do Amazonas.
Unificação – Outra ação que também contempla a reestruturação dos atendimentos é criação de uma a fila única da oncologia, que deve ser regulada pela Central Unificada de Regulação e Agendamento de Consultas e Exames (Cura). Além do apoio com a equipe técnica da rede, a integração também vai contemplar obras para a modernização do parque de atendimento da FCecon.
Para o diretor-presidente da FCecon, Gerson Mourão, é um momento histórico, tendo em vista que essa integração é essencial para potencializar os atendimentos aos pacientes da unidade de saúde. “É a primeira vez na história da oncologia desse estado em que nós sentamos de verdade para contornar essa situação. E diria o seguinte: em curto espaço de tempo”, acrescentou Mourão.