Os proponentes da Frente Parlamentar para Criação do Polo Tecnológico de Manaus vereadores Dr. Ewerton Wanderley (PHS), Dr. Alonso Oliveira (PODEMOS) e Gedeão Amorim (MDB) visitaram a sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) onde o presidente da instituição, Nelson Azevedo oficializou apoio ao projeto de criação de um polo de tecnologia e inovação em Manaus.
O economista Marcos Evagelista também participou do encontro e foi anunciado como representante da Fieam que irá compor a frente parlamentar. O projeto de lei que cria a Frente Parlamentar para a Criação do Polo Tecnológico de Manaus foi deliberado em plenário e será analisado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
“A Fieam vai contribuir de do forma efetiva e concreta para que a implantação do Polo Tecnológico de Manaus se torne uma realidade, o que significa um grande passo em direção a uma matriz econômica que possa complementar, aditivar ou mesmo substituir o modelo existente da Zona Franca de Manaus”, afirmou Nelson Azevedo.
Gedeão Amorim defendeu a proposta. “Hoje temos uma dependência muito grande do modelo Zona Franca de Manaus, onde já perdemos, nos últimos seis anos, cerca de 50 mil empregos diretos, portanto a implantação do Polo Tecnológico é uma feliz iniciativa, de dar uma resposta inteligente para fomentar novas matrizes econômicas que possam preencher a lacuna que ZFM está deixando”, afirmou o parlamentar.
O objetivo da frente parlamentar é mobilizar e promover o debate entre diversos representantes da sociedade civil e Casas Legislativas para a elaboração de um estudo técnico de viabilidade econômica, que embase a construção de uma legislação tributária diferenciada que torne Manaus um ambiente atrativo para a indústria 4.0. A ideia é fomentar o ambiente tecnológico da capital amazonense a partir do estímulo a processos industriais mais eficientes, produtivos e modernos, bem como do desenvolvimento de novas tecnologias e inovação, por parte de empresas, institutos e startups.
Dr. Ewerton Wanderley defende o Polo Tecnológico como alternativa ambientalmente sustentável para o Amazonas”. Quanto vale manter a nossa floresta em pé? Com o declínio e as constantes ameaças que a ZFM vem sofrendo, é nosso dever pensarmos em soluções modernas e inovadoras para substitui-la, sem que para isso tenhamos que devastar nossa floresta”, afirmou.