HPS João Lúcio lança projeto para ouvir sugestões de acompanhantes de pacientes

Direção do HPS João Lúcio promove Roda de Conversa com acompanhantes de pacientes/Foto>Mayara Viana/Susam

Além da reforma na estrutura iniciada no fim do mês de maio, o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) João Lúcio, na zona leste de Manaus, está promovendo também a reformulação do serviço de assistência aos pacientes e acompanhantes. Pensando nisso, a gestão do hospital lançou, ontem, quarta-feira (08/07), o projeto Roda Gigante, uma roda de conversa entre a direção do hospital e os acompanhantes de pacientes.

De acordo com o diretor do hospital, Silvio Romano, com base nos resultados obtidos nas rodas de conversas realizadas com a participação dos funcionários da unidade e dos acompanhantes, a gestão está dando mais um passo para a efetiva implantação da Política Nacional de Humanização na unidade.

“Essa roda de conversa envolvendo os acompanhantes dos nossos pacientes, acredito que teve um resultado melhor do que se esperava. A gente consegue se permitir ouvir coisas que são necessárias para que possa melhorar o serviço que oferecemos”, explicou o diretor sobre a gestão participativa.

Uma das participantes da roda de conversa, Alzina Caetano, de 32 anos, que acompanha o marido na recuperação de um acidente vascular cerebral, destacou a ação realizada pela direção. “Eu achei isso bom porque dá uma ideia para eles de como e o que precisa melhorar porque nós aqui estamos vendo de perto o que está precisando”, ressaltou ela.

Segundo o diretor, até o final do ano, a equipe e protocolos de atendimentos também serão reformulados. Na avaliação de Romano, para a implementação das mudanças é imprescindível a escuta dos diferentes pontos de vista dos usuários sobre a realidade do hospital, com a construção de diálogo entre unidade e usuários, inclusive para mostrar o trabalho que está sendo realizado.

“Eu acho que a gente afinou um diálogo com a própria administração, relatando o que está sendo feito, falando. Eu acho que isso diminui e muito o nível de insatisfação porque a própria comunidade começa a entender que já há um trabalho sendo feito para que essa realidade possa ser melhorada”, concluiu.