Os procedimentos iniciaram em 19 de agosto, ampliando o acesso aos pacientes ambulatoriais…
Em 12 dias, a Fundação Hospital Francisca Mendes, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), já alcançou 160 pacientes ambulatoriais, com a oferta intensificada de cateterismo e angioplastia. A meta, segundo a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, é realizar mais de 800 procedimentos em três meses. A unidade já realiza uma média de 240 procedimentos ao mês, agora vai para, aproximadamente, 450.
Unidade referência em cardiologia no Estado, o Hospital Francisca Mendes conta com máquinas de hemodinâmica com tecnologia de ponta para realizar os procedimentos. Além da programação de intensificação, a unidade continua a realizar os procedimentos dentro da rotina normal dos atendimentos. “Essa ação é de extrema importância, porque, com isso, o Governo do Amazonas amplia o acesso da população a exames complexos para pacientes ambulatoriais, cardíacos. Durante esses dias de intensificação, estamos conseguindo atender todos os pacientes, conforme o nosso cronograma”, disse Nayara Maksoud.
Segundo o aposentado Joaquim Barreto, a expectativa para após o cateterismo é poder voltar a fazer suas atividades diárias. “Me sinto aliviado e satisfeito por poder fazer esse exame, pois espero que tudo se resolva, que eu consiga seguir meu tratamento com o acompanhamento médico”, comentou.
A professora Rocilene Freitas agradeceu a ação do Governo do Amazonas e afirmou que, para ela, fazer o procedimento significa seguir uma vida com saúde. “Agradeço a Deus em primeiro lugar e ao Governo do Estado do Amazonas por estar proporcionando essa possibilidade de eu continuar vivendo”, disse emocionada.
Conforme a diretora do Francisca Mendes, Roberta Nascimento, a programação de intensificação de cateterismo e angioplastia está no começo e mais pessoas serão alcançados com os exames, que são importantes para a qualidade de vida do paciente cardiopata.
Procedimento
Através do cateterismo, é possível diagnosticar obstruções nos vasos sanguíneos que irrigam o coração, assim como outros problemas estruturais do órgão, aperfeiçoando o diagnóstico das cardiopatias. Já a angioplastia é uma técnica que visa desobstruir artérias estreitas ou bloqueadas.
Conforme o Ministério da Saúde, o infarto agudo do miocárdio é a maior causa de mortes no País. Estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada cinco a sete casos, ocorra um óbito.