Josué Neto anuncia seminário para debater o impacto da reforma tributária na ZFM

Deputado Josué Neto com o presidente do Corecon Francisco Mourão Jr./Foto>Assessoria

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizará, ainda neste segundo semestre de 2019, o seminário A Reforma Tributária e seus impactos para a Zona Franca de Manaus (ZFM), de acordo com informação divulgada pelo presidente da Aleam, Josué Neto, na manhã de ontem, terça-feira (10).

Josué Neto esteve com o presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon – AM), Francisco Mourão Júnior, para firmar parceria com o órgão. Para Josué, o momento é importante, já que, que o Governo Federal sinaliza apoio e interesse em promover uma reforma tributária.

É importantíssimo que o Amazonas inicie esse debate, para se antecipar aos impactos que a reforma pode acarretar na economia do Estado, em especial à ZFM”, destacou Josué Neto que pretende convidar os presidentes do Senado e Câmara Federal, e o próprio relator da reforma no Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA).

Josué Neto convocou os colegas Serafim Corrêa (PSB), Wilker Barreto (Podemos) e Abdala Fraxe (Podemos), economistas de formação, para participarem da organização e coordenação do evento. Órgãos como a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) e autoridades como os deputados estaduais, federais e senadores amazonense também serão convidados para participar.

“No momento que há essa reforma tributária, precisamos unir esforços para fortalecer e assegurar o modelo econômico ZFM, que é o modelo que gera crescimento e desenvolvimento econômico para nosso Estado”, afirmou o presidente do Corecon, Mourão Júnior. “Nós, do Corecon, temos a preocupação com o modelo ZFM e com a sociedade em geral”, declarou.

Queda na produção industrial

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos meses de março/abril de 2019, o Amazonas apresentou uma queda de 1,2% na produção industrial em comparação ao mesmo período de 2018. Dos Estados avaliados, o Amazonas foi o segundo com maior queda na produção, perdendo apenas para o Estado vizinho, o Pará.

E repercutindo essas informações, o presidente do Corecon – AM afirmou que diante de um cenário de recessão ou de um crescimento econômico mais devagar, o consumidor deixa de comprar, deixa de adquirir produtos, e muitos desses produtos são produzidos no Polo Industrial de Manaus (PIM). “Por isso, precisamos diversificar a produção e principalmente buscar o mercado internacional, para expandir o público consumidor”, explicou Mourão.