Alexandre de Moraes , ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que ainda não é o momento de retirar do STF o inquérito que investiga mensagens trocadas por empresário bolsonaristas em um grupo do WhatsApp .
A decisão o presidente do TSE diz respeito à rejeição de um pedido feito pela defesa de Luciano Hang, dono da Havan, que sugeriu a que as investigações deixassem o tribunal e fossem enviadas à primeira instância .
O pedido era para que o processo fosse enviado para a 15ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal de Brasília.
A defesa alega que o Suoremo não tem competência para cuidar do caso, dado que não há evidências que liguem o grupo de empresários no aplicativo com uma milícia digital.
“Ainda que esta investigação se encontre em fase inicial, seria absolutamente prematuro proceder ao declínio de competência desta Suprema Corte, ainda mais em momento anterior à análise, pela Polícia Federal, dos elementos colhidos a partir das buscas e quebras de sigilo realizadas nos autos”, destacou o magistrado.
A operação
A PF cumpriu mandado de busca e apreensão contra oito empresários por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, no dia 23 de agosto. Os investigados são:
– Luciano Hang , dono da Havan ;
– Afrânio Barreira Filho, dono do Coco Bambu;
– Ivan Wrobel, dono da W3 Engenharia;
– José Isaac Peres, fundador da rede de shoppings Multiplan;
– José Koury, dono do Barra World Shopping;
– Luiz André Tissot, presidente do Grupo Sierra;
– Marco Aurélio Raymundo, dono da Mormaii;
– Meyer Joseph Nigri, fundador da Tecnisa.
Fonte(iG)