O Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro participou de um painel sobre suborno e corrupção. na abertura Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O ex-juiz da Lava Jato exaltou o compromisso do Brasil contra a corrupção, desconversou sobre o caso Queiroz e defendeu o atual governo de acusações de populismo.
Além de Moro , participaram da mesa professor suíço Mark Pieth, que participa de ações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) contra suborno e a argentina Delia Rubio, representante da Transparência Internacional.
Em suas falas, o ministro criticou o que chamou de “cultura da corrupção no Brasil” e exaltou as praticas do governo Bolsonaro . “O governo tem discurso forte contra a corrupção e vem adotando práticas sobre algo que não foi feito em 30 anos no Brasil, que é não vender posições ministeriais na barganha pelo poder. E nomeou pessoas técnicas. O compromisso do governo é forte contra a corrupção”, disse.
Além de Moro , participaram da mesa professor suíço Mark Pieth, que participa de ações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) contra suborno e a argentina Delia Rubio, representante da Transparência Internacional.
Em suas falas, o ministro criticou o que chamou de “cultura da corrupção no Brasil” e exaltou as praticas do governo Bolsonaro . “O governo tem discurso forte contra a corrupção e vem adotando práticas sobre algo que não foi feito em 30 anos no Brasil, que é não vender posições ministeriais na barganha pelo poder. E nomeou pessoas técnicas. O compromisso do governo é forte contra a corrupção”, disse.
Durante o painel, o ex-juiz foi questionado pelos demais participantes, que disseram temer que a bandeira anti-corrupção era um sinal de populismo do governo Bolsonaro. Rubio afirmou que “populistas não tem uma agenda real contra a corrupção”, enquanto Pieth deu o exemplo do ex-premiê italiano Silvio Berlusconi.
Moro rejeitou as comparações, dizendo que Berlusconi não respeitava a separação entre poderes e também estava envolvido em casos sérios de corrupção. Quando questionado sobre o caso Queiroz , que envolve o senador e filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, o ministro desconversou. “Não me cabe comentar sobre isso, mas as instituições estão funcionando”, ponderou.
Ao final do painel, Moro exaltou o trabalho do Judiciário no combate à corrupção, mas afirmou que medidas estatais são necessárias. “Nós precisamos de reformas gerais para reduzir o incentivo e as oportunidades de corrupção. Nós precisamos de liderança do governo federal contra a corrupção e nós não vimos isso nos dois últimos governos. Esta é uma das razões pelas quais eu decidi deixar meu cargo de juiz e ir para o governo”, explicou.
O ministro ainda condenou a participação do poder público em esquemas com empresas e afirmou que é preciso “equilibrar o jogo”. “A corrupção generalizada foi ruim não apenas para a confiança pública, como também minou a competição leal no mercado. Empresas pagaram propina para obter vantagens em contratos públicos. O setor público tem grande responsabilidade nisso. E o setor privado deve também se unir para censurar os que tomam passos errados”, disse.
De acordo como Moro , o governo pensa em lançar um “um pacto empresarial contra a corrupção” no futuro. O ministro, no entanto, falou que ainda não existem ideias concretas sobre a iniciativa(iG)