O governador Wilson Lima promoveu uma série de mudanças na Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP). Exonerações, em cargos próximos ao secretário da SSP, general Carlos Alberto Mansur, ocorreram no dia 1º de março e até antes. As demissões ficaram espalhadas no Diário Oficial do Estado (DOE), mas o Portal do Marcos Santos conseguiu reunir as principais.
Vitor Mansur, chefe do Núcleo de Operações de Trânsito (Neot), do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM), saiu na exoneração coletiva, feita no fim do primeiro mandato de Wilson Lima. E não foi renomeado. Ele é filho do secretário Mansur e tinha influência na nomeação de assessores da SSP.
No dia 1º de março foi a vez da exoneração do capitão PM Diego Silva de Oliveira, ligado a Vitor Mansur, responsável pelo transporte da SSP. Foi para o lugar dele o sargento PM Leandro Henrique Fontes Calado, que trabalhava próximo ao governador, na Casa Militar.
O major PM Héber Ribeiro dos Santos, secretário executivo adjunto de Operações Integradas (Seaop), foi substituído, também no dia 1º/03, pelo coronel PM Augusto César Paula de Andrade. O coronel foi comandante da Força Tática.
O dia 1º foi fértil e o coronel PM Audo Albuquerque da Costa foi substituído pelo coronel PM Eyderson Prado da Fonseca, como diretor-geral do Instituto Integrado do Ensino de Segurança Pública (Iesp). Eyderson era chefe do Estado Maior da Polícia Militar.
Também foi exonerado, sempre no dia 1º, o Secretário-Executivo Adjunto de Inteligência (Seai), coronel do Exército Jorge Gonçalves. Até o fechamento desta matéria, ainda não havia sido nomeado o substituto.
Todas as exonerações foram assinadas, além do governador, pelo general Mansur e demais secretários.
Saída de Mansur
Os boatos sobre a saída do general Mansur da SSP-AM são diários. Mas não há nenhuma informação oficial sobre essa possibilidade. Estão postos os nomes do deputado federal Capitão Alberto Neto, que é major PM. E do deputado estadual Cabo Maciel, que é cabo da PM. As patentes de ambos são o maior obstáculo porque os oficiais mais graduados da PM fariam forte oposição.