O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse, durante reunião em Brasília (DF), com a participação do governador Wilson Lima, que a pavimentação dos primeiros 52 quilômetros da BR-319 iniciará no segundo semestre de 2021. O projeto para obras em outros 405 quilômetros, conhecidos como o trecho do meião, está na fase de licenciamento ambiental.
Wilson Lima reafirmou a importância da rodovia para interligação do estado com o restante do país. “Com a pandemia da Covid-19, ficou muito mais evidente a necessidade de termos essa ligação rodoviária com outras regiões do país; e a necessidade de garantir o direito de ir e vir do cidadão. E isso é importante, do ponto de vista social e do ponto de vista econômico”, frisou.
Para execução das obras da rodovia, Wilson Lima destacou que o Governo do Estado vem trabalhando nas ações das salvaguardas ambientais.
“Não abrimos mão desse desenvolvimento sustentável, que só acontece no momento em que há a garantia da preservação dos recursos, mas sobretudo da preservação do ser humano, do cidadão. Já há uma construção da nossa parte, através da Secretaria de Meio Ambiente, para estabelecer esses processos de governança ambiental nessas áreas, para garantir que a BR-319 pavimentada seja mais um instrumento dessa governança ambiental”, detalhou.
O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, enfatizou os esforços do Governo Federal para viabilizar a pavimentação da BR-319, com a garantia de planejamento e execução das obras.
“Os primeiros 52 quilômetros já estão contratados, e a empresa já está se mobilizando com a responsabilidade de desenvolver o projeto executivo e fazer a obra. Então as primeiras disciplinas do projeto já estão sendo analisadas, aprovadas, de maneira que no segundo semestre desse ano a gente já começa a obra nos primeiros 52 quilômetros. Para os outros 405 quilômetros, nós estamos no processo de licenciamento ambiental, protocolamos o estudo de impacto ambiental, esse estudo já foi analisado, tivemos já o primeiro resultado do Ibama, com pedido de complementação que é algo, absolutamente, normal nesses processos de licenciamento, sobretudo nos mais complexos”, detalhou o ministro.