Polícia Civil do Amazonas deflagrou grandes operações no combate à criminalidade, em 2021

Grandes Operações da PCAM, em 2021/ FOTOS: Erlon Rodrigues | Mayara Viana | Divulgação / PC-AM

No decorrer de 2021, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) com o apoio do programa Amazonas Mais Seguro, lançado no mês de julho pelo governador Wilson Lima, deflagrou grandes operações policiais no combate à criminalidade, que resultaram na retirada de circulação de criminosos, apreensão de armas de fogo e grande quantidade de substâncias entorpecentes.

A delegada-geral da PC-AM, Emília Ferraz, avalia positivamente o desempenho das equipes policiais ao longo do ano, com um intenso trabalho voltado ao combate à prática de delitos, bem como na elucidação deles.


FOTOS: Erlon Rodrigues | Mayara Viana | Divulgação / PC-AM

Emília Ferraz afirma que o sucesso desses trabalhos também está atrelado à implementação do programa Amazonas Mais Seguro, do Governo do Estado, que possibilitou maior atuação das Forças de Segurança com investimentos em tecnologia e qualificação para os policiais.

“Com trabalhos exitosos ao longo de 2021, a PC-AM conseguiu efetuar prisões de integrantes de organizações criminosas, retirar de circulação substâncias entorpecentes e armas de fogo, bem como recuperar veículos que haviam sido roubados e furtados, além de atuar em outras frentes investigativas de outros delitos”, declarou a delegada-geral.

Operações – Em fevereiro, foi deflagrada a quarta fase da Operação Mamon, por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), com o apoio da 33ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manaquiri (a 60 quilômetros de Manaus), que resultou na apreensão de seis máquinas de alto valor, entre retroescavadeiras, tratores e um caminhão, causando um prejuízo de R$ 2 milhões ao crime organizado. A Mamon teve várias fases e é considerada a maior operação contra o tráfico de drogas já registrada no Amazonas.

Outro grande destaque foi a Operação Medusa, deflagrada em maio de 2021, pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), que resultou nas prisões de dois homens pela prática de exploração sexual comercial, estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição, de duas irmãs, sendo uma de oito e outra de 11 anos, filhas de um dos homens.

Em junho, o DRCO deflagrou duas fases da Operação Jatuarana. Na primeira fase, foi apreendida 1,2 tonelada de entorpecentes, entre pasta-base e cloridrato de cocaína e maconha, causando um prejuízo estimado em R$ 18,5 milhões aos criminosos. Já na segunda fase, foram apreendidos 354 quilos de pasta-base de cocaína, avaliados em R$ 5,3 milhões.

Ainda no mês de junho, durante a Operação Coalizão pelo Bem, que contou com o apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em nome de líderes de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas que atuavam no Rio de Janeiro e Amazonas. Os presos também foram responsáveis pelos ataques criminosos ocorridos no Amazonas naquele mesmo mês.

A Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), deflagrou, em julho, a Operação Avião Pagador, que resultou na prisão de oito pessoas de uma organização criminosa responsável pelo roubo de cerca de R$ 2 milhões, que estavam sendo transportado para uma agência bancária em Nova Olinda do Norte (a 135 quilômetros de Manaus). A operação contou o apoio do DRCO, da DIP de Manacapuru, 42ª DIP de Barreirinha, além do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) e do Grupo de Reposta Imediata (GRI) de Roraima.

O interior também se destacou, com a Operação Acéfalo, que ocorreu em outubro, por meio da 36ª DIP de Rio Preto da Eva (a 57 quilômetros de Manaus) e prendeu, ao todo, 11 pessoas, sendo sete em cumprimento a mandados de prisão e uma prisão em flagrante, pelo crime de tráfico de drogas.

Em novembro, fechando a ano, o DRCO também deflagrou a Operação Refino, que resultou na prisão de quatro integrantes de uma organização criminosa e na apreensão de, aproximadamente, duas toneladas de cocaína e maconha do tipo skunk, além de armas de fogo, granadas e munições. A ação contou coma participação do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), Delegacia Fluvial (Deflu) e Polícia Federal (PF).

Com os resultados positivos nas operações realizadas no ano de 2021, a PC-AM continuará com o mesmo empenho em 2022, para levar mais segurança à população amazonense.