A democracia verde-amarela voltou ao nosso país, com o governo do presidente Bolsonaro. Observo que estava difícil vermos a bandeira brasileira até em prédios públicos. O que se via sempre eram bandeiras vermelhas de vândalos e desocupados em movimentos urbanos e no campo, comandados pela CUT e pelo MST, fazendo vandalismo em propriedades públicas e privadas. Movidos pela ideologia do socialismo falido no mundo, a bandeira brasileira não fazia parte do kit de violência da sua ação. Essa gente não tem patriotismo, nem sentimento de civismo por um dos respeitáveis símbolos nacionais, que é a bandeira da nação. Com o
novo governo, o Brasil volta à sua cor original, um cuja bandeira tem o verde e o amarelo em destaque, além do azul e branco.
Em Brasília, hoje, na posse do presidente Bolsonaro, sentimos a emoção das pessoas presentes ao ato, portando a bandeira nacional ou vestidas com roupas nas cores verde e amarela. O próprio presidente levou a sua bandeira brasileira e a exibiu ao povo. Foi um momento emocionante de civismo nacional. E os discursos do presidente? Foram dois discursos que enfocaram alguns temas já defendidos na campanha eleitoral. Mas, hoje, de forma enfática, já com a autoridade de presidente eleito, por expressiva quantidade de eleitores, com a coragem que lhe é peculiar, ele demonstrou que não veio para brincar de ser presidente. E lançou propostas concretas para implantar na sua gestão, visando à mudança de maus costumes e relações promíscuas históricas entre o legislativo e executivo. Os parlamentares do mal não pensam no interesse do país, e quando o presidente encaminha um projeto ao congresso bom para o país, não lhes interessa se não lhes resultar nada em favor do interesse pessoal deles.
Tudo que chega ao congresso para votação, originário do executivo, na mente patrimonialista dos “representantes do povo”, parece que é de interesse do presidente e não do país. E como pensam assim, só aprovam o projeto se receberem uma recompensa. Esses deputados e senadores individualistas, de todas as religiões, se não lêem a Bíblia Sagrada, mas a oração de São Francisco, na parte “é dando que se recebe” todos conhecem e praticam esse mandamento, nas trocas com o executivo, de votos por ofertas de benesses.
Apesar de todas as boas intenções do presidente Bolsonaro, não se consertará este país, se esse congresso carcomido pela corrupção não colaborar, com a mudança da sua composição após a eleição, com novos deputados e senadores. Mas um senado que ainda tem um dos políticos mais deletérios à ética e à moralidade públicas, esse senhor chamado Renan Calheiros, que corre o risco de se eleger presidente, não merece a confiança das pessoas decentes deste país. E assim também dessa câmara federal que vai ter na próxima legislatura, essa senhora corrupta, denunciada na lava jato e que aparece na lista de propinas da Odebrecht como amante, Gleisi Hoffmann, e mais o mineirinho Aécio Neves, pequenino, mas grande corrupto, nada de correto se pode esperar.
O presidente atual vai enfrentar pedreiras de dificuldade, para amolecer e convencer os aloprados interesseiros, do congresso, de que o país precisa, com urgência, de reformas estruturantes. Mas os discursos do presidente, exibiram, nos seus conteúdos, pautas virtuosas de gestão, com vocação para eliminar vícios nada republicanos, e sem apelo para o populismo desastroso e prejudicial ao planejamento das medidas de equilíbrio das contas públicas, que não controladas levam à desorganização da macroeconomia e recessão, e à irresponsabilidade fiscal.
Os pronunciamentos foram semeadores de esperança no coração do povo, de que teremos um país com mais respeito aos recursos públicos que, roubados, fazem falta à prestação de serviços essenciais ao povo, como saúde, segurança, educação e infraestrutura. Com o ministro Sérgio Moro da justiça, temos a garantia de um combate sem tréguas à corrupção.Já chega de atraso e bandeiras vermelhas. Viva a bandeira verde-amarela, que está na alma e no coração brasileiros.(Raimundo Silva é Advogado, Promotor Público, Professor, Escritor e Poeta )
NR – Artigo publicado excepcionalmente hoje (02.02.2019)