Prosamim: Governo do AM já retirou 4.800 pessoas de áreas de alagações, em Manaus

FOTOS: Tiago Corrêa/UGPE

No ano em que se prevê a maior cheia histórica do Rio Negro, o Governo do Estado ressalta o número de famílias que foram retiradas de áreas alagadiças por meio do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) na gestão do governador Wilson Lima.
Ao todo, 4,8 mil pessoas foram afastadas dos riscos das alagações e reassentadas dos leitos dos igarapés do 40 e Mestre Chico, ambas áreas de intervenção do Prosamim, localizadas na zona sul de Manaus.

FOTOS: Tiago Corrêa/UGPE

As duas intervenções estão acontecendo simultaneamente, sendo as obras do igarapé do 40 localizadas no trecho entre as avenidas Silves e Maués, nos bairros Japiim e Cachoeirinha; e as obras no igarapé Mestre Chico, situadas entre as avenidas Leonardo Malcher e Parintins, bairro Praça 14. As intervenções contemplam obras de mobilidade urbana e requalificações urbanísticas, proporcionando melhoria de qualidade de vida das pessoas que residiam nas margens dos igarapés e do seu entorno.

É a partir dos reassentamentos que podem ser executadas as obras urbanísticas que fazem parte da terceira fase do Prosamim. No igarapé do 40, o programa vai construir uma nova via interligando o Distrito Industrial ao Centro da cidade, por meio de uma nova via que ligará a avenida Silves à avenida Manaus Moderna, além da criação de espaços de convívio social e prática esportiva, a requalificação dos campos do Betaião e Noroeste será contemplada pelo projeto.

As intervenções executadas no igarapé Mestre Chico abrangem a construção de um novo parque urbano, bem como obras de macro e microdrenagem, esgotamento sanitário, academias ao ar livre, paisagismo, plantio de mudas, quadras multiuso, playground e calçadas.

A subcoordenadora social da UGPE, Viviane Dutra, afirma que do igarapé do 40 já foram reassentadas quase 900 famílias, e do igarapé Mestre Chico foram mais 120 famílias.

“A maioria dessas famílias se não tivessem sido reassentadas pelo Governo do Estado estariam sofrendo com os perigos das alagações devido a subida do nível do Rio Negro.

O coordenador executivo da UGPE, o engenheiro civil Marcellus Campêlo afirma que as ordens do governador Wilson Lima foram que as ações do Prosamim fossem priorizadas.

“Desde abril de 2019, quando foi anunciada a intervenção da Silves e Maués, onde residiam quase mil famílias, o governador Wilson Lima ordenou que se criasse uma força-tarefa entre as secretarias que compõem a estrutura do governo, para que se desse a celeridade necessária aos processos de reassentamento dessas famílias. Mesmo com o impacto da pandemia, avançamos muito, e hoje quase 4,8 mil pessoas estão vivendo com mais dignidade e longe das alagações”, afirmou Campêlo.