Secretaria de Saúde do AM discute boas práticas de atendimento no SUS, em Seminário de Humanização

Coordenadora Ana Karla Pimetna, em palestra sobre a Humanização na Saúde/Foto> Assessoria

Programa antiestresse, juramento do cordão umbilical, atividades envolvendo teatro e tratamento da mulher como sujeito na hora do parto foram algumas ações desenvolvidas nas unidades da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) e apresentadas ontem, quinta-feira (28) durante o IV Seminário Estadual de Humanização no Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).

De acordo com a coordenadora do Núcleo Estadual de Humanização, Ana Karla Pimenta, a humanização faz parte da política de saúde e da garantia de direitos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“A mudança no processo do trabalho não precisa de dinheiro, só precisa de vontade, de querer. São mudanças na forma da equipe trabalhar que geram resultados tão lindos que faz com que o usuário se sinta valorizado, se sinta gente, se sinta cidadão e o trabalhador também se reconheça naquilo que ele faz”, disse a coordenadora.

Dentre as atividades de humanização, a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) apresentou ações que impactam na diminuição de taxas de abandono do tratamento.

“Tem melhorado a relação dos trabalhadores, gestores, relações entre os profissionais do ambulatório com o hospital, várias ações que estão acontecendo, melhorando a acolhida tanto entre os trabalhadores como entre os usuários e seus familiares”, destacou Ana Karla Pimenta.

A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) realizou um histórico das ações desenvolvidas na unidade através do tema “O SUS que dá certo: Experiências exitosas no contexto da humanização da saúde”.

Os hospitais prontos-socorros 28 de Agosto e João Lúcio também relataram as atividades de humanização.

“Quem trabalha em unidades de saúde está sujeito à pressão e estresse. Esses profissionais precisam ser cuidados para que possam cuidar de outras pessoas que recorrem a hospitais e prontos-socorros, por exemplo”, explicou o diretor do HPS João Lúcio, Silvio Romano.

A assistente social de Iranduba, Gilce da Silva, mostrou um vídeo sobre o trabalho do programa “Melhor em Casa” do município e as experiências com as atividades como musicoterapia para os pacientes atendidos. Segundo ela, o seminário foi importante para aprender quais as práticas de humanização que estão sendo realizadas no Estado. “Estão todas as unidades e profissionais de parabéns”, afirmou.