Com a instalação de sistema on-line para pedidos de insumos farmacêuticos, a Central de Medicamentos do Estado do Amazonas (Cema), da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), está reduzindo pela metade o tempo de abastecimento de hospitais do interior do estado.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Rodrigo Tobias, além de diminuir o tempo de atendimento dos pedidos de materiais hospitalares, o sistema organiza os processos de abastecimento do interior.
“O sistema é o Ajuri, desenvolvido pelo Estado em 2008, mas que até 2019 só era utilizado por unidades de saúde da capital. Moderno, o sistema permite realizar pedidos de materiais de saúde, com o controle de entrada e saída dos insumos organizado”, informa Rodrigo Tobias.
Segundo a Cema, 29 unidades de saúde do interior já estão utilizando o sistema. Sem a ferramenta, para realizar o pedido de medicamentos, por exemplo, essas unidades tinham que enviar o pedido via malote para Manaus, que era protocolado na Cema por um servidor.
Após ser protocolado na Cema, o pedido era digitado item por item e então submetido a avaliação e posterior atendimento. O período entre a chegada do malote com o pedido na Cema e a chegada dos itens solicitados na unidade de saúde poderia levar um mês, e em alguns casos até mais.
Com a implantação do Ajuri, as unidades fazem o mesmo pedido de forma on-line, cadastrando todos os itens no sistema de forma direta, com a possibilidade de saber previamente o que foi e o que não foi possível ser atendido em cada solicitação.
“Dessa maneira, o tempo de atendimento do pedido, com a chegada dos insumos na unidade, depende apenas da logística para se chegar aos municípios. Mas certamente diminuiu pela metade o tempo de espera do material”, explica o secretário de Saúde.
De acordo com a Cema, a meta é que até o final de fevereiro de 2020 todas as unidades do interior estejam utilizando o Ajuri. Segundo a central, todas as unidades já receberam acesso ao sistema e aos manuais de como utilizar a ferramenta.
A implantação em definitivo do sistema ocorre de forma gradativa e com o apoio da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-AM) e da Processamento de Dados do Amazonas S.A. (Prodam).
“Esse é um trabalho muito importante, pois passarem-se várias gestões desde a criação do Ajuri e nunca houve a implantação desse sistema para minimizar o tempo de atendimento dos itens enviados pela Cema no interior, e este ano foi dado início a essa implantação”, destaca Tobias.