Com a confirmação da chegada, neste mês de janeiro, da variante Ômicron ao Amazonas, o Governo do Estado tem buscado mecanismos para acompanhar a evolução dos casos de Covid-19. A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) encaminhou, na sexta-feira (14/01), 600 amostras de genoma, coletadas por meio de testes RT-PCR em pessoas que testaram positivo, para sequenciamento genômico no Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia).
Conforme dados apresentados durante reunião do Comitê Intersetorial de Enfrentamento da Covid-19, realizada na sexta-feira, cada infectado pela nova variante pode transmitir o vírus para outras 206 pessoas. A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, explica que, por se tratar de uma variante de preocupação em termos de transmissão, a tendência é que nas próximas semanas a Ômicron seja a variação do vírus predominante no estado.
“Todos nós sabemos que agora em janeiro tivemos a introdução da variante Ômicron, que essa variante Ômicron é o principal motivo do avanço na aceleração de casos. Então, hoje nós estamos enviando para a Fiocruz mais 600 genomas”, explicou Tatyana Amorim, que na ocasião enfatizou não haver registro no Amazonas de pessoas internadas com a nova variante.
“Nenhum caso foi internado, mas ainda precisamos saber o quanto temos aqui, e agora, hoje, estão indo 600 amostras, para na semana que vem, por meio do sequenciamento genômico, já termos resultado para saber se de fato será a variante Ômicron após a avaliação desses genomas”, concluiu.
Técnica – Dentre as ações de vigilância, o sequenciamento genômico, técnica que requer coleta de amostra de para análise laboratorial, tem sido utilizado para identificar variantes da Covid-19, com objetivo de rastrear e monitorar os casos. A partir disso, é possível adotar medidas e traçar estratégias para contenção da doença.