Ampliando as oportunidades para o interior, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) implantará neste primeiro semestre de 2020, a Pró-Incubadora no Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara (Cesit/UEA). Esta é a primeira vez que uma unidade do Ensino Superior do interior do Amazonas recebe um projeto voltado exclusivamente para o desenvolvimento profissional do empreendedorismo local.
Além de Itacoatiara, a Escola Superior de Ciências Sociais (ESO/UEA), localizada em Manaus, também teve a proposta de ampliação da incubadora aprovada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
De acordo com a coordenadora do projeto no Cesit/UEA, Deolinda Ferreira Garcia, a incubadora será estruturada na sede da instituição com mão de obra local. Deolinda ressalta ainda que a iniciativa será de natureza mista, na intenção de atender diferentes linhas de produtos oriundos das ideias dos cursos regulares (Licenciatura em Computação e Engenharia Florestal) e demais cursos ofertados, mas podendo abranger ideias externas, inclusive de egressos do Cesit.
Neste primeiro momento, a Incubadora do Cesit atenderá alunos de graduação, professores, pesquisadores e egressos.
“Esta é a oportunidade de implementar o empreendedorismo no interior do estado, transformando ideias em negócios e assim ampliar os horizontes, inclusive, no financiamento de projetos que tragam recurso para o crescimento da unidade. Inicialmente o projeto será de formação e preparação da equipe, além da estruturação para que todos estejam alinhados com os objetivos da proposta”, acrescentou Deolinda Garcia.
A coordenadora explica também que a ideia de levar a incubadora para o interior surgiu das oportunidades de treinamentos oferecidas pela Agência de Inovação (Agin/UEA). Deolinda revela que, entre os maiores incentivadores e apoiadores do projeto em Itacoatiara, estão os professores Sálvio Rizzato e Kátia Meirielle, e a pró-reitora de Planejamento da UEA, Maria Olívia Simão.
“Precisamos dar ânimo novo aos Centros de Estudos Superiores, aos docentes e discentes, por meio desses projetos. O objetivo é mostrar que a universidade pode proporcionar a comunidade acadêmica conhecimentos que vão além daqueles repassados nas salas de aula. A incubadora vem nesse sentido preparar essa comunidade de forma efetiva para o mercado de trabalho. Despertando a capacidade de pensar o produto e transformar em negócio de sucesso”, enfatizou Deolinda.
Já o coordenador da primeira incubadora da UEA em Manaus, Sálvio Rizzato, disse que os novos investimentos permitirão duplicar os espaços para receber novas empresas, com o objetivo de apoiá-las com consultorias, monitoramentos, treinamentos, visando aproximá-las cada vez mais do ecossistema. Rizzato destaca que essa é a segunda vez que a incubadora da ESO tem recursos aprovados pela Fapeam.
“O recurso que estamos recebendo da Fapeam é justamente para ampliar as ações, capacitar as startups, trabalhar as redes de contatos, colocá-las em network nacional e internacional, criando parcerias com outros estados e também com outros países. Vamos contratar novos monitores, consultores para dar apoio ao núcleo de Itacoatiara para que possamos começar a desenvolver startups de inovação fora de Manaus”, comentou.
FOTO: Ascom/UEA