Vereador vai acionar MP para pedir interdição da rodoviária de Manaus

Vereador Sassá em visita a Rodoviária de Manaus/Robervaldo Rocha

O vereador Sassá da Construção Civil (PT) vai pedir a interdição do terminal rodoviário Engenheiro Huascar Angelim, que fica na Avenida Mário Ipiranga Monteiro, Flores, na zona Centro-sul de Manaus, devido o local estar em total abandono, lixo acumulado, quadro que foi agravado com a chegada de venezuelanos. O assunto foi tema de pronunciamento do parlamentar, realizado ontem, terça-feira (14) na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

“Mesmo sensibilizado com a situação dos venezuelanos, vamos recorrer ao Ministério Público Estadual (MPE) para pedir essa interdição, porque a rodoviária de Manaus não tem condições de uso. Centenas de pessoas estão à mercê de doenças e sem controle. Os vereadores desta Casa Legislativa precisam chamar atenção do poder público e solicitar essa interdição”, defendeu Sassá.

A rodoviária da capital é de responsabilidade da Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH). Segundo o vereador, a situação tem incomodado os cidadãos manauaras que moram no entorno, além dos turistas e visitantes em deslocamento intermunicipal e internacional que utilizam a estação.

A rodoviária está virando um lixão. É uma vergonha pra todos nós e precisa urgentemente de uma reforma, intervenção ou construção de uma nova. A Prefeitura e o Estado não estão dando acolhimento adequado aos venezuelanos e por isso os imigrantes estão se aglomerando no local. Os venezuelanos fazem ali as próprias necessidades fisiológicas, criando condições de risco à saúde pública, além da contaminação e doenças às crianças acampadas. É necessária uma mobilização do poder público para resolver esse acampamento ilegal”, pontuou.

O parlamentar visitou o terminal rodoviário há dois anos e, a época, cobrou providências do Estado, por meio da Indicação 109/2017 propondo a revitalização do terminal público, mas, até agora, nenhuma providencia foi tomada. “Entra governo e sai governo e não de resolve nada”, criticou Sassá da Construção Civil.