Viaduto fechou por falta de divisor central e sinalização de trânsito, diz diretor do IMMU

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O novo diretor do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique Martins, explicou o fechamento do viaduto Professora Isabel Victória, no Manoa. O nome é uma homenagem à falecida mãe do ex-prefeito Arthur Virgílio. “Não foi colocado nenhum divisor de pista no eixo da via. Isso permite retornos indevidos e aumenta o risco de acidentes graves”, disse o diretor.

Outro problema é a falta de sinalização e regulamentação da velocidade.

O engenheiro não definiu data para reabertura. “Vamos estudar, com a Seminf (Secretaria Municipal de Infraestrutura), qual solução poderá ser implementada. E definiremos, também, o tempo para execução e reabertura”, explicou.

Posse

O mandato de Arthur Virgílio encerrou à 0h desta sexta (01/01). E, embora ainda não tenha sido formalmente empossado, David Almeida e o novo secretariado assumiram os cargos. Arthur entrega a chave simbólica da cidade para David às 16h, no gabinete do prefeito. A posse de prefeito e vereadores será às 14h, na Câmara Municipal, com cada um dos empossados podem levar apenas um convidado. A cerimônia será transmitida pela Internet.

Arthur inaugurou várias obras, nos últimos dias, mas deixou outras inconclusas. Exemplos são os terminais 1, na Constantino Nery, e o que está localizado em frente ao Clube Municipal, na Torquato Tapajós.

O novo prefeito ainda não decidiu se usará a estrutura de transporte coletivo deixada pelo antecessor. Os terminais foram idealizados para retirar ônibus das vias principais. Carros menores levariam os passageiros dos bairros para os terminais maiores, onde embarcariam nos ônibus articulados e biarticulados. A manobra ajudaria a desafogar o tráfego de veículos nas congestionadas vias principais.

“Deixamos todo o planejamento montado e à disposição da nova administração”, afirma o agora ex-presidente do IMMU Francisco Bezerra.

Arthur afirmou, em entrevista a este portal, que o sistema de transporte coletivo foi o “Calcanhar de Aquiles” da administração que comandou. “Há uma dívida impagável, com o banco HSBC, pela compra de 900 ônibus de uma vez, em gestão anterior”, revelou.

Outro problema para David Almeida será definir o preço da passagem. Pedro Carvalho, ex-diretor de Transportes do IMMU, foi demitido do cargo quando anunciou que a tarifa ia para R$ 5,10. A Prefeitura, com autorização da Câmara Municipal, voltou a implantar o sistema de subsídio para o preço da passagem, desde janeiro/2020. O esquema funciona com o passageiro pagando um preço na catraca, hoje em R$ 3,10, e a Prefeitura complementando o restante. As empresas de ônibus recebem, por mês, em torno de R$ 13 milhões desse subsídio.

Fonte > Portal Marcos Santos