Cine Casarão reservou três grandes estreias para a Semana da Páscoa

Filme Climax, abre a temporada/Reprodução

Três filmes serão exibidos durante a semana de Páscoa no cine Casarão,na Rua Barroso. “Climax”, de Gaspar Noé; “Bio – Construindo Uma Vida”, dirigido por Carlos Gerbase e “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”, um filme de João Salaviza com Henrique Ihjãc Krahô entram em exibição de quinta a domingo, em horários variados, os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), que já podem ser adquiridos antecipadamente no Casarão de Ideias.

O documentário francês “Climax”, narra a história de grupo de bailarinos nos ano 90 que se reúnem em um isolado internato, localizado no coração de uma floresta, para um importante ensaio. Ao fazerem uma última festa de comemoração, eles notam a atmosfera mudando e percebem que foram drogados quando uma estranha loucura toma conta deles. Sem saberem o porquê ou por quem, os jovens mergulham num turbilhão de paranoia e psicose. Enquanto para uns, parece o paraíso, para outros parece uma descida ao inferno.

Já a segunda opção da sessão Cine Casarão, “Bio – Construindo Uma Vida”, traz uma abordagem diferente sobre a longevidade, tema ainda pouco discutido nas telonas.

Para contar a essa história, Carlos Gerbase apostou em um jeito diferente de contar a história de um cientista que viveu por 110 anos: com um falso documentário. Sem nome e sem aparecer na tela, o cientista, que estudava os macacos bugios, uma espécie comum no estado do Paraná, tem sua história narrada por pessoas que eram próximas a ele, como professores, familiares e amigos, e que influenciaram a sua trajetória.

“Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”, conta a história de Ihjãc que é um jovem do povo Krahô, aldeia indígena localizada em Pedra Branca, no interior do Brasil. Depois de ser surpreendido pela visita do espírito de seu falecido pai, ele se sente na obrigação de organizar uma festa de fim de luto, comemoração tradicional da comunidade.

O filme contou com os membros da comunidade interpretando eles mesmos e falando em seu próprio idioma, o que fez das gravações uma façanha.

No tapete vermelho do Festival, o elenco protagonizou um protesto na quarta-feira para denunciar “o genocídio” dos indígenas no Brasil.