Amazonino defende melhores condições salariais e de trabalho a trabalhadores da saúde

Amazonino assegura melhorias para o pessoal da Saúde no Amazonas/Foto: Clóvis Miranda

Ele disse que trabalhará pela isonomia entre profissionais e realização de concursos

Amazonino garante isonomia entre servidores, e melhores salários./Foto: Clóvis Miranda

O candidato a governador do Amazonas pela coligação “A Força do Povo”, Amazonino Mendes, defendeu melhores condições de trabalho aos enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de isonomia salarial aos trabalhadores do Regime de Direito Administrativo (RDAs), em reunião com profissionais da saúde da rede estadual, na noite desta quinta-feira (11/08).Gestor que mais construiu hospital público no Amazonas, em seus quatro mandatos de governador, Amazonino ouviu dos profissionais as dificuldades enfrentadas diariamente pelos enfermeiros e técnicos e classificou com injusta a atual condição de trabalho em que quase seis mil trabalhadores RDAs são submetidos diariamente nos hospitais públicos, como por exemplo, com salários de R$ 1,5 mil, falta de ticket-alimentação, de pagamento de insalubridade, além de mais plantões por mês.

“A gente fica não apenas chocado, mas fica aborrecido. É um cara sem classe, sem o menor senso de respeito. O que ele fez e faz com a categoria de vocês é desumano. Vocês fazem o mesmo trabalho que um outro funcionário faz. A remuneração é inferior. O trabalho de vocês não é diferente”, disse. Os trabalhadores da saúde foram imprescindíveis para salvar vidas durante todo o período da pandemia.
O candidato da Federação PSDB-Cidadania defendeu a isonomia entre os profissionais da saúde, além de realização de concurso público. “Eu entro no governo e no outro dia estou revendo e fazendo justiça, isonomia. É a palavra-chave. Segunda palavra: concurso público. Terceira palavra: dar a vocês um peso para o concurso público, levando em conta a experiência que vocês têm para fazer a diferença na nota da aprovação do concurso. Eu acho um princípio de justiça e que a gente tem de fazer”, declarou.

Amazonino Mendes destacou que o atual governador trata os profissionais da saúde como massa de manobra para se beneficiar eleitoralmente. “Hoje (ontem 11/08), foi demonstrada a forma como esse homem age. De acordo com a lei eleitoral, ele não pode mais fazer pagamentos, vantagens, não pode mais conceder abono. Ele não pode por conta da lei eleitoral. Ele sabendo que vocês vinham para cá para fazer um encontro com a oposição, ele com a maior cara de pau, dizendo que iria pagar tudo de vocês e não pagou. Teve tanto tempo para pagar e não pagou. Ele continuou mantendo a injustiça que vocês têm e não se importa. É uma mentira descarada, desrespeito. Encara vocês como tolos, como pessoas bobas, manobráveis”, disse Amazonino.

Legado

Amazonino Mendes reiterou o compromisso com a área da saúde e a valorização dos profissionais, premissas que marcaram as suas gestões. “É promessa de campanha? Não! É a minha história, é o meu legado. Se eles tirarem tudo que eu construí, a saúde não funciona. É só observar a construção dos hospitais infantis, do João Lúcio, do Francisca Mendes, onde fui salvo após um acidente, dos mais de 50 hospitais no interior, entre tantas unidades. São muitas. E sempre valorizei e continuarei valorizando”, declarou.

Trabalho

A candidata a deputada estadual e ex-dirigente sindical, Graciete Mouzinho, salientou as condições de trabalho enfrentadas pelos trabalhadores saúde. “Onde já se viu um profissional ganhar R$ 1.580 e ainda custear a alimentação do próprio bolso? Pagar vale-transporte? É uma vergonha. O que o governador faz com a gente é nos humilhar ainda mais e está acabando com todos nós. O nosso povo está abandonado, não consegue cirurgia, exame. Pacientes renais sem medicamentos”, comentou Graciete.

Marileia Liartes, técnica de enfermagem, ressaltou que a classe dos técnicos está desassistida pelo governo. “E por estarmos desassistidos, somos considerados um nada. Então, a gente precisa de um governante que olha pela gente. Somos contratados pelo governo, ganhamos R$ 1.580 e sem direito a nada. Na pandemia, quem segurou foram nós. Por isso, precisamos que o Amazonino volte, lute pela gente. Ele (governador) odeia a saúde. Ele nunca olhou para a saúde”, avaliou a profissional.

A enfermeira Amanda Cavalcante disse que o Governo do Estado abandonou os profissionais nesta atual gestão. “Ele abandonou desde o início da gestão. Nunca teve uma proposta decente para gente. Ele fez esse contrato humilhante dos profissionais da saúde, da enfermagem em si. Nós trabalhamos com uma carga maior que os outros funcionários, trabalhamos 13 plantões e os outros trabalham dez com a justificativa que são concursados. Na pandemia, foi o maior reflexo de desvalorização do profissional de saúde”, disse.