Comércio amazonense tem a maior queda na Região Norte

Comércio com portas fechadas/Foto: Divulgação

O Amazonas perdeu 1.306 empresas do o comércio em dez anos, queda de 14,4%, a maior entre os Estados da Região Norte, enquanto que a receita bruta do setor encolheu 5,5 pontos percentuais, ao passar de 30,4% para 24,9%. Os dados são da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2020, divulgada na quarta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No período, a atividade comercial obteve R$ 46,7 bilhões em receita bruta de revenda e de comissões sobre vendas, e a margem de comercialização foi de R$ 10,6 bilhões. Além disso, o setor ocupou 85,5 mil pessoas, pagando R$ 2,0 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Esses valores foram gerados por 7.756 unidades locais de empresas comerciais.

Nesse período, no Estado, o pessoal ocupado em atividades comerciais variou 3,95%, passando de 82.135 pessoas, em 2011, para 85.507 pessoas, em 2020. No entanto, em 2020, frente a 2019, com os efeitos do primeiro ano de pandemia de Covid-19, o Amazonas empregou 2.156 pessoas a menos (partindo de 87.663, em 2019, para 85.507 pessoas ocupadas, em 2020), ou seja, queda de 2,5% em um ano.

De acordo com o IBGE, o número de empregos no comércio amazonense passa por oscilações desde 2013, ano em que o setor empregou mais pessoas, 93.111, no total. De 2015 para 2016, o setor perdeu 6,0% de pessoal ocupado, voltando a ganhar ocupações em 2018 e 2019, mas, em 2020, o setor voltou a perder ocupações, atingindo o menor número de pessoas ocupadas desde 2011.

Considerando a Região Norte, houve crescimento no número de pessoas ocupadas em unidades locais do comércio, de 294.383, em 2011, para 326.510, em 2020, o que representa 9,9% mais pessoas trabalhando no setor.(Portal AMAZON NEWS)