O casal Joabson Agostinho e Jordana Azevedo, donos da rede de supermercado Vitória, acusado de envolvimento na morte do sargento Lucas Guimarães, teve a prisão prorrogada em decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas, acatando pedido da Polícia Civil.
De acordo com informações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o casal foi interrogado na prisão e até o momento não se tem detalhes que ajudem a localizar o autor dos disparos.
A investigação foi prorrogada por mais 30 dias para aprofundar a motivação para o crime e a identificação do pistoleiro que teria sido contratado pelo empresário para matar o amante da esposa. No início do mês, a polícia conseguiu a quebra do sigilo telefônico de Jordana Freire, suspeita de participar da morte do sargento do Exército Lucas Guimarães. O sigilo da vítima também foi quebrado.
Os prints de conversas entre os dois comprovam a traição citada pela delegada Marna de Miranda, adjunta da (DEHS), além de reforçar a participação de Joabson como mandante do homicídio.
Em um dos diálogos Jordana conta a Lucas que o marido descobriu o caso extraconjugal entre os dois. Além disso, ela relata que Joabson descobriu que ela tinha dado dinheiro para ele. Em uma outra conversa o sargento fala que vai devolver o dinheiro. Na mesma conversa, a mulher conta para o amante que Joabson a agrediu.
Prints
Conforme a conversa, o marido teria agredido a esposa fisicamente e psicologicamente. Lucas orienta Jordana a denunciar as agressões e a procurar a polícia. O amante diz que está com medo do rival, inclusive de morte. Ele explica que passou a andar armado e contratou um segurança para o café, local onde acabou sendo morto por um atirador.
A justiça aceitou o pedido de quebra do sigilo de Joabson, mas as mensagens seu celular não foram divulgadas para não atrapalhar as investigações. De acordo com a delegada Marna de Miranda há fortes indícios de que o empresário dono do Vitória pagou uma pessoa para executar o amante. Joabson e Jordanda seguem presos.(Portal Marcos Santos)
