Fred Mota alerta autoridades para o perigo das lanchas na margem do rio Negro, no Tarumã

Vereador Fred Mota chana a atenção das autoridades para o caso das lanchas/Aguillar Abecassis

“Sabemos que o nosso povo é apaixonado pelas águas dos rios, mas o que se vê ali no Tarumã é um descaso total”. Esse foi o alerta feito pelo vereador Fred Mota (PR), 2º vice-presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), durante o grande expediente da Casa ontem, terça-feira (12), em aparte à fala do vereador Elói Abreu (PHS).

Segundo o vereador, não são raras as vezes que pilotos de lanchas e jet-skis passam por flutuantes à margem do rio Negro, nas praias do bairro Tarumã, Zona Oeste da capital, medindo a força dos motores e colocando vidas em risco. “Vamos pedir ao contra-almirante Paulo César Colmenero, que irá assumir o 9° Distrito Naval da Marinha na quinta-feira, para que a Capitania Fluvial faça uma fiscalização entre esses pilotos, porque eu duvido que muitos ali tenham, no mínimo, carteira de canoeiro”, salientou.

Segurança

Fred Mota também comentou sobre a preocupação do vereador Wallace Oliveira (Podemos) com os motoristas que acabam dirigindo embriagados. O parlamentar do PR destacou que não foram raras as vezes em que já presenciou desrespeito às leis por parte de motoristas que posicionam seus “paredões” de som em postos de gasolina e, por muitas vezes, já embriagados.

“É preciso fiscalizar as lojas de conveniência nos postos de gasolina, para saber se, de fato, elas têm autorização para vender bebidas alcoólicas. Com relação ao problema do som, um membro da minha igreja tinha problemas absurdos com isso, na Cidade Nova. Nós acionamos a Polícia e a Secretaria de Meio Ambiente repetidas vezes, e graças a Deus conseguimos resolver, com a prisão de 15 pessoas totalmente embriagadas e até drogadas”, ressaltou.

Outro aparte feito pelo parlamentar foi quanto ao projeto de lei do próprio vereador Wallace, que proíbe malabarismo com facões e fogo para fins de mendicância. Mota afirmou que grande parte das pessoas que fazem esse tipo de malabarismo não são artistas, e podem até ser, às vezes, criminosos travestidos de artistas.

“Boa parte dessas pessoas que fazem isso são estrangeiros, segundo o que me contou o presidente da associação que trabalha com artistas que fazem artes populares e de circo. São pessoas que vem de outros países, passam uma temporada e usam esses instrumentos. Aliás, facas, facões e tesouras são armas brancas, e fazer isso na faixa de pedestres é um risco terrível para todos”, completou.