Morre em Manaus, vítima de uma parada cardíaca, o juiz Adalberto Carim

Juiz Adalberto Carim/Foto: Arquivo TJAM

O falecimento do juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Amazonas, Adalberto Carim Antonio ocorreu por volta das 14h00 desta quarta-feira (20/4), na cidade de Manaus. Ele estava internado para tratamento de saúde e teve uma parada cardíaca.

Natural da capital amazonense, o magistrado começou a trabalhar no TJAM em 1.º de junho de 1990 ainda como assistente jurídico. Passou no concurso público e tomou posse no dia 24 de junho de 1993, iniciando sua atuação na magistratura amazonense na Vara Única da Comarca de Anamã, no interior do Estado. Atuou no Juizado Especial Criminal e foi um dos responsáveis pela criação da primeira vara ambiental no Brasil, em 1997 – a Vara Especializada em Meio Ambiente e Questões Agrárias da Comarca de Manaus (Vemaqa), sendo titular da unidade jurisdicional desde então.

Filho de Olinda Carim Antonio e do desembargador Ataliba David Antonio, falecido em 2007 e que dá nome ao Plenário da sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, completaria 57 anos no próximo dia 5 de maio. Desenvolveu diversos projetos como a Oca do Conhecimento, a Justiça Volante Ambiental, o Projeto Sementes da Vida e o Espaço da Cidadania Ambiental (Ecam), todos voltados ao incentivo da cultura da preservação, da sustentabilidade e da educação ambiental, visando maior conscientização do cidadão e da chamada “ecocidadania”.

O magistrado também chegou a receber a Menção Honrosa – Juiz Especial, do VI Prêmio Innovare, com o trabalho “A Justiça do século XXI”; e foi assessor técnico na Conferência das Partes n.º15 da Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas em Copenhague – Dinamarca, em 2009.

O corpo do magistrado está sendo velado na  Funerária Canaã, na rua Major Gabriel, na Praça 14.

E o sepultamento se dará no Cemitério São João Batista, às 15h00.