No Dia Mundial da Saúde, Secretaria de Saúde alerta população para os cuidados e prevenção contra doenças

Fotos: Eliana Nascimento, Douglas Santos e divulgação

A saúde deve ser vista como uma forma de total bem-estar, observando aspectos como qualidade de vida, mentais e físicos…

O Dia Mundial da Saúde é comemorado anualmente no dia 7 de abril. A data, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem o propósito de chamar a atenção da população para o tema, estimulando a adoção de hábitos saudáveis.

Muitas pessoas consideram-se saudáveis quando estão sem nenhuma doença, porém, a falta de enfermidades não significa saúde plena. O alerta é da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). Dizer que uma pessoa está saudável, orienta o órgão, requer a análise de um conjunto de fatores, tais como qualidade de vida e aspectos mentais e físicos.

A SES-AM destaca a importância de alcançar o equilíbrio entre a saúde mental e física, já que é inevitável, ao longo dos anos, situações que envolvem tristezas e preocupações da vida diária. A saúde deve ser vista, portanto, como uma forma de total bem-estar, que é conseguida não só por meio do tratamento de doenças ou de sua prevenção, mas também da qualidade de vida e a prática diária de exercícios físicos.

De acordo com os órgãos de saúde, as principais enfermidades que afetam a população brasileira estão no grupo de doenças crônicas, como as cardiovasculares, respiratórias, cânceres e diabetes.

Segundo o cardiologista Edival Oliveira Júnior, do Hospital do Coração Francisca Mendes (HCFM), unidade da SES-AM, apesar de as doenças estarem relacionadas ao estilo de vida, fatores genéticos também são responsáveis pelo seu surgimento. “Contudo, em qualquer um dos casos, a prevenção atua de maneira significativa no controle e combate das enfermidades”, atesta.

Ainda segundo o médico, dois fatores contribuem para o surgimento dessas doenças. Os fatores de risco podem ser classificados como modificáveis e não modificáveis. Os não modificáveis incluem o envelhecimento, a etnia e a predisposição genética. Já os modificáveis são a alimentação inadequada, o sedentarismo, tabagismo e alcoolismo, dentre outros.

“Buscar qualidade de vida com atividade física diária é o ideal. É recomendado o mínimo de 150 minutos de atividade moderada por semana, ter uma alimentação balanceada, evitando enlatados, embutidos, alimentos com alto teor de sódio e gorduras saturadas, preferindo frutas, legumes e verduras, são as principais armas de combate. Quanto mais você se movimenta, mais aumenta sua expectativa de vida”, afirma o cardiologista.

Segundo a nutricionista da SES-AM, Daíse Cunha, ser saudável nos dias atuais não é fácil, uma vez que enfrentamos desafios, como rotinas estressantes, pouco tempo para fazer os alimentos e também para praticar atividades físicas.

Entretanto, diz ela, é preciso tentar ao máximo adotar, no dia a dia, práticas que melhorem a qualidade de vida, a fim de alcançar uma melhoria física, mental e também social.

“Alimentar-se de maneira saudável, retirando, por exemplo, excesso de açúcares, sal e gordura, dormir bem, praticar atividades físicas e beber muita água ao longo do dia, são alguns cuidados que devemos ter para alcançar uma saúde adequada. O importante é evitar excessos que possam afetar a saúde”, explica a nutricionista.

Outro fator que pode impactar na manutenção de uma vida saudável, é a mente. A ansiedade é o transtorno mental mais presente entre os brasileiros, de acordo com resultados de uma pesquisa conduzida pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a psicóloga da SES-AM, Walessa Bentes, assim como a saúde física, a mental também é relevante para a vida e se reflete em diferentes campos, como nos relacionamentos, nas finanças e na vida profissional. “Por isso, devemos ter os cuidados necessários na busca do bem-estar”, observa.

“Pensar na saúde mental contempla uma diversidade de comportamentos importantes, como adotar uma alimentação saudável, investir na qualidade do sono e praticar exercícios físicos. Tudo isso vai influenciar na qualidade de vida. Isso porque essas práticas ajudam a manter o bom funcionamento do organismo, as funções cerebrais, e a produção de hormônios relacionados ao humor”, explica a psicóloga.