PGE-AM e Secretaria de Cultura firmam parceria para restaurar acervo de documentos centenários

FOTO: Divulgação/PGE

Objetivo é promover a devida conservação, restauro e reprodução digital de um importante acervo histórico-bibliográfico…

A Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM) deu início, no dia 15 de março, a uma importante parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. O objetivo é promover a devida conservação, restauro e reprodução digital de um importante acervo histórico-bibliográfico, do qual a PGE-AM possui a legítima custódia, desde a sua fundação, há mais de 50 anos.

Catalogados sob as rubricas de “Livros-Tombo dos Próprios do Estado do Amazonas” e “Livros de Convênios e Contratos”, compõem um conjunto de nove livros de fundamental importância para acadêmicos, pesquisadores, escritores e historiadores, por se tratarem de documentos, na maioria, centenários, alguns remontando à época da Província (décadas de 1850-1880); e outros ao chamado “Ciclo da Borracha” no Amazonas (1890-1914); e um pouco mais além (décadas de 1920 a 1960).

Os livros foram entregues pelo coordenador do projeto, procurador do Estado do Amazonas Ronald Carpinteiro Péres, e pela coordenadora de Pesquisa Jurídica da PGE-AM, Islene Botelho, aos cuidados da responsável pelo Ateliê de Restauro da Secretaria de Cultura, Judeth Costa, mediante a devida assinatura de um Termo de Cautela.

“Diante da constatação de tal status, e da fragilidade física de tal acervo, a Procuradoria Geral do Estado desde meados do ano passado, entrou em tratativas com a Secretaria de Cultura no sentido de tomar providências adicionais a fim de melhor salvaguardá-lo, tanto fisicamente quanto em relação ao seu inestimável conteúdo”, explica Ronald Carpinteiro Péres. Após o trabalho de restauro dos documentos, os mesmos serão devolvidos ao acervo permanente da PGE-AM.

Trata-se de um acervo precioso e ímpar, que conta a história e traça a cronologia da aquisição de imóveis e da construção de edifícios-símbolo da cidade de Manaus – Teatro Amazonas, Palácio da Justiça, Palácio Rio Negro, escolas, repartições e outros prédios públicos antigos – bem como dos contratos celebrados pelo Estado com concessionárias estrangeiras e outras firmas particulares responsáveis pela urbanização e infraestrutura da capital e do interior dentro do período histórico em comento.