Polícia Civil prende homem denunciado por estuprar ex-enteada de 13 anos

Estoquista de 29 anos preso or estuprar sobrinha/Foto: Alailson Santos

A delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), durante coletiva de imprensa na tarde de hoje, quinta-feira (22), às 14h30, no prédio da especializada, falou sobre o cumprimento de mandado de prisão temporária por estupro de vulnerável, em nome de estoquista de 29 anos. A vítima é ex-enteada do infrator, uma adolescente de 13 anos. A prisão do homem foi realizada na tarde de quarta-feira (21), em um estabelecimento comercial, na rua Miranda Leão, bairro Centro, na zona sul.

Conforme a autoridade policial, os abusos aconteceram na casa onde a família morava, localizada no bairro Alvorada, na zona centro-oeste da capital. Segundo a delegada, o homem abusou da adolescente, ao longo dos anos de 2017 e 2018, quando o indivíduo era casado com a mãe da vítima. O infrator aproveitava a ausência da mãe da menina para praticar os abusos sexuais.

“Verificamos que, além dos abusos, o infrator agredia constantemente a ex-companheira. Tivemos conhecimento do caso, após o homem ameaçar a mulher e os filhos dela, após o término do relacionamento deles. Na ocasião, a mãe foi questionar a filha, que acabou falando sobre os abusos. Então, elas foram registrar o crime na unidade policial” explicou a titular.

Coelho explica que a prisão temporária é para, primeiramente, garantir a integridade física das vítimas evitando situações arriscadas e avaliar todas as provas contra o homem, incluindo o aparelho telefônico do infrator que foi apreendido, que será encaminhado para perícia técnica.

A ordem judicial em nome do estoquista foi expedida no dia 2 de agosto deste ano, pela juíza Articlina Oliveira Guimarães, da 2ª Vara Especializada em Crimes contra Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes.

Indiciamento – O indivíduo foi indiciado por estupro de vulnerável. Ao término dos procedimentos cabíveis na Depca, ele será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde deverá ficar à disposição da Justiça.