Primeira ação das Forças Armadas no combate aos incêndios na Amazônia está prevista para hoje(24)

Coletuva sobre as prieuras aç~ies Coletiva sobre as primeiras ações na Amazônia das Forças Armadas/Foto: Divulgação

O governo federal anunciou que as ações das Forças Armadas para o combate às queimadas que destroem a floresta amazônica. vão começar na tarde deste sábado. Dois aviões, cada um deles com capacidade de transportar 12 mil litros de uma mistura de água e produtos químicos, já estão em Porto Velho (RO). Além de Rondônia, Roraima e Tocantins , estados onde o presidente Jair Bolsonaro já autorizou o emprego da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), há uma solicitação do Pará, segundo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles . Há a expectativa de que pedidos semelhantes dos governos do Acre e de Mato Grosso cheguem nos próximos dias.

Não há previsão de envio de homens das Forças Armadas de outros estados para a Amazônia Legal. O efetivo a ser usado é aquele que já atua na Região Norte. Para as ações nas proximidades de Porto Velho, há a possibilidade de emprego de 400 homens, segundo o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Em um primeiro momento, 30 bombeiros da Força Nacional de Segurança se deslocaram de Brasília a Porto Velho, em apoio. Uma entrevista coletiva na manhã deste sábado reuniu Azevedo e Silva, Salles e o tenente brigadeiro Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

— Não vamos levar tropa efetiva daqui para lá. Em Porto Velho, tem sede da Brigada de Infantaria de Selva, com cerca de 700 homens. Dependendo do planejamento, pode-se usar cerca de 400 homens. É suficiente – disse o ministro da Defesa. — É importante a adesão dos governos estaduais, senão vamos ficar limitados às áreas federais, que são as Unidades de Conservação e e as terras indígenas.

Bolsonaro: Situação na Amazônia ‘está indo para a normalidade’

O discurso foi corroborado por Salles:

— É importantíssima a participação dos estados. Enfrentamos até agora muita dificuldade com esse suporte estadual. Agora isso se torna ainda mais importante.(G1)