O governador do Amazonas, Wilson Lima, afirmou, durante entrevista coletiva, na manhã de ontem, quarta-feira (15/07), que a retomada do transporte hidroviário intermunicipal de passageiros no Amazonas, autorizada para retorno a partir de hoje(16/07), está sendo realizada de forma responsável, obedecendo recomendações das autoridades de saúde.
“Todas as medidas que estamos tomando, relativas ao Covid-19, são com muita responsabilidade, são decisões baseadas nas orientações dos profissionais, na área de saúde. Temos uma situação de estabilização dos números aqui na capital. Os dois parâmetros importantes que estamos seguindo são o número de enterros e também a taxa de ocupação nas unidades de saúde”, observou o governador.
As declarações foram dadas durante visita às obras do Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti), que está sendo construído no entorno do Conjunto Viver Melhor 1, bairro Lago Azul, em uma área que havia sido ocupada de forma irregular, conhecida como Monte Horebe.
“Temos uma situação que nos preocupa, ainda no interior, mas que a gente consegue dar o atendimento necessário. E daí, a tomada de decisão de voltar o transporte de passageiros e, claro, seguindo todas as orientações da área de saúde, limitando a quantidade de passageiros nessas embarcações”, acrescentou Wilson Lima.
A fiscalização dos serviços ficará sob a responsabilidade da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Amazonas (Arsepam). O distanciamento social, a adesão aos procedimentos de higiene pessoal e a limitação da capacidade de passageiros em 40% para ferry boats e navios motores e em 60%, para lanchas rápidas, são algumas das iniciativas adotadas para garantir a segurança da população.
“Há condicionantes. Se a gente não conseguir manter os números da Covid ou se houver um indicativo de um pico e de uma segunda onda, qualquer problema, nesse sentido, não teremos nenhum problema em retroagir na decisão que a gente tomou com relação a isso”, ressaltou o governador.
As medidas incluem, ainda, a demarcação de assentos, distanciamento de dois metros entre redes e uso de máscara. Passageiros ou tripulantes que apresentarem sintomas suspeitos durante a viagem deverão desembarcar no porto municipal mais próximo, para que haja garantia de atendimento médico adequado. Além disso, devem ser definidos assentos específicos para o embarque de passageiros do grupo de risco.