Vice de Amazonino se solidariza com trabalhadores demitidos sem direitos trabalhistas e diz que é dever do homem público buscar a justiça social

Humberto Michiles é solidário à trabalhadores demitidos/Foto: Clóvis Miranda

Trabalhadores, que eram responsáveis pela limpeza de logradouros públicos em Manaus, informaram que foram demitidos e não receberam direitos trabalhistas…

Agentes de limpeza e ex-funcionários da empresa Mamute Construções, que faziam o serviço de limpeza em logradouros públicos de Manaus e foram demitidos sem receber seus direitos trabalhistas, se reuniram, na tarde desta quarta-feira (31/08), com Humberto Michiles, candidato a vice-governador pela chapa “A Força do Povo”, do candidato a governador Amazonino Mendes (Cidadania).

Na reunião, os trabalhadores denunciaram que, desde julho deste ano, não recebem seus direitos trabalhistas após serem afastados, em consequência da decisão do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) encerrar o contrato com a empresa. Na sede do comitê do Cidadania, zona Oeste de Manaus, Humberto Michiles se colocou à disposição dos trabalhadores e afirmou que a função do poder público é zelar pela justiça social. “O primeiro dever de um homem público é ser justo. Homem público tem de ser defensor da justiça, da legalidade e do respeito ao cidadão. Quem está no poder, não pode usar o poder, o cargo, que eventualmente, o povo lhe concedeu para ser injusto, para perseguir, para não promover a justiça”, disse.

Segundo Humberto Michiles, o caminho mais viável para resolver a situação dos trabalhadores é a Justiça. “Não vou, aqui, me valer da situação que vocês estão vivendo para fazer um discurso político. Não é esse o nosso papel e nem o comportamento do governador Amazonino ao longo da sua vida”, disse, se solidarizando com os trabalhadores.

Um dos líderes do movimento dos trabalhadores demitidos da Mamute sem os direitos trabalhistas, Thiago Anderson, disse que os funcionários não receberam nenhum centavo e as autoridades públicas municipais e estaduais viraram às costas para eles. “O dono da empresa não honrou a ordem do Ministério Público. Não arcou com os custos rescisórios. Não efetivou a chave do FGTS. Não há chave para sacar o FGTS. Procuramos o prefeito e o governador e todos eles viraram as costas para nós”, disse.

Outro ex-funcionário, Ádvio Silva, disse que os trabalhadores clamam por uma decisão favorável no recebimento dos direitos trabalhistas. “Há dois meses o prefeito virou as costas para os trabalhadores. O único que apoiou foi o Ministério Público. Há um depósito do FGTS e, para nós recebermos, precisamos da liberação dessa chave. E quero dizer para a cidade de Manaus não acreditar no prefeito e no governador porque eles viraram as costas para os garis”, declarou.