Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade participará da Cúpula da Amazônia, em Belém

Banner

A ANMIGA participará do evento com uma delegação de nove mulheres indígenas de diversos biomas, que contribuirão nas discussões sobre os desafios ambientais urgentes enfrentados pela floresta amazônica…

A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) tem o orgulho de anunciar sua participação na Cúpula da Amazônia, que será realizada nos dias 8 e 9 de agosto na cidade de Belém, no Pará. Esse prestigioso evento reunirá representantes de 15 países para discutir temas cruciais, como o combate ao desmatamento ilegal e ao crime organizado na região amazônica.A ANMIGA será representada por uma delegação de nove mulheres indígenas de diversos biomas, que contribuirão com seus conhecimentos e percepções para abordar os desafios ambientais urgentes enfrentados pela floresta amazônica. Sua missão é enfatizar o papel vital que os povos indígenas desempenham na proteção do planeta e defender práticas sustentáveis.

Para as lideranças da ANMIGA a cúpula não representa o fim, mas a continuação de seu compromisso inabalável com a proteção da Mãe Terra. A participação de organizações indígenas na cúpula, com mais de 140 signatários do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, ressalta a necessidade urgente de ações sustentáveis e reconhece as contribuições inestimáveis das comunidades indígenas.

A delegação da ANMIGA espera participar de discussões frutíferas, compartilhar seus conhecimentos tradicionais e trabalhar em colaboração com representantes de outros países para encontrar soluções inovadoras para preservar a floresta amazônica e garantir um futuro sustentável para todos.

Sobre a ANMIGA

A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) é uma rede de mulheres indígenas no Brasil que visa capacitar as mulheres e promover sua liderança e influência política em suas comunidades.

A ANMIGA conecta mulheres dos 305 povos indígenas por meio de reuniões e discussões on-line. A rede reconhece as diversas funções e conhecimentos das mulheres indígenas, incluindo as parteiras tradicionais e as anciãs, e busca representar todas as mulheres dos diferentes biomas do Brasil. O uso de novas tecnologias e mídias sociais tem sido crucial para mobilizar e conectar as mulheres indígenas, especialmente durante a pandemia da COVID-19.

A ANMIGA tem se envolvido em várias campanhas, como a defesa dos direitos indígenas e a facilitação do acesso a vacinas. A rede realizará sua terceira marcha nacional em setembro de 2023, em Brasília.

Porta-voz

Braulina Baniwa, coordenadora executiva da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade.(APIB/Assessoria)